quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aparecimento de peça íntima no plenário da Câmara gera burburinho e piadas

Mais uma da saga tem que rir para não chorar....



Adriana Caitano
Publicação: 31/05/2012 08:03 Atualização: 31/05/2012 09:12
 
Em uma semana sem grandes projetos na pauta de votação, o assunto que domina os corredores da Câmara dos Deputados é o mistério da calcinha perdida no plenário. Na tarde de 15 de maio, quando era votado o projeto que tipifica crimes cibernéticos, um deputado passou às pressas pela entrada reservada aos parlamentares, próxima à mesa diretora, e, ao mexer no bolso, deixou a roupa íntima cair no chão. A história já virou piada na Casa até entre os deputados.

A cena foi presenciada por poucos seguranças do plenário, que medem as palavras para falar do assunto e não querem se identificar. Segundo um deles, o dono da peça não percebeu que a havia perdido. “Ele entrou atrás de um grupo de quatro deputados e nem olhou para trás”, relata. “Quando eu vi, chutei a calcinha para o lado e comentei com um colega.” Outro segurança chegou a fotografar o objeto, mas não quis divulgar a imagem. Um terceiro conta ter pegado a calcinha e ameaçado jogá-la no lixo. “Mas lembraram que alguém poderia pedi-la de volta e deixei atrás da lixeira, avisando que, se ninguém aparecesse, era para ser jogada fora”, diz.

Manifestação no Itamaraty

 BAAAHHHHHHH.....diplomata em greve.....
 
Ana Carolina Dinardo e  Cristiane Bonfanti
Correio Braziliense     -    31/05/2012
Cerca de 150 servidores do Ministério das Relações Exteriores, entre eles diplomatas, aprovaram ontem, por unanimidade, o indicativo de greve para começar em 18 de junho. O período coincide com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. Porém, a categoria só deve anunciar se haverá paralisação dos servidores envolvidos no evento em nova assembleia, marcada para 15 de junho.
Para atrair a atenção do governo, os funcionários fizeram manifestação em frente ao Palácio do Itamaraty. A presidente da Associação Nacional dos Oficiais de Chancelaria do Serviço Exterior Brasileiro, Soraya Castilho, afirma que os servidores no exterior devem aderir ao movimento. Já o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores, Alexey van Der Broock, assegurou que não existe a intenção de prejudicar a Rio%2b20, mas apenas de ter as reivindicações atendidas. O Itamaraty não se pronunciou.

Notícias sobre a greve pelo pais

Vale a pena ver o blog http://candidoneto.blogspot.com.br/


Assembleia comunitária marca a união entre as três categorias da UFPR

http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/11481

Professores, técnicos e alunos caminharam até a praça Santos Andrade em protesto pela melhoria da educação no país
Reportagem Marina Sequinel
Edição Maria Eduarda Simonard
Marina Sequinel
Cada categoria teve cinco minutos para falar sobre as suas reivindicações e o andamento do movimento
Cada categoria teve cinco minutos para falar sobre as suas reivindicações e o andamento do movimento
Marina Sequinel
“Da Copa eu abro mão, quero 10% do PIB para a educação”. Essa foi uma das músicas cantadas pelos manifestantes
“Da Copa eu abro mão, quero 10% do PIB para a educação”. Essa foi uma das músicas cantadas pelos manifestantes
Uma assembleia comunitária reuniu professores, técnicos e alunos da UFPR no pátio da Reitoria na manhã desta quarta-feira (30). O evento foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR), pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). Após a reunião, representantes das categorias caminharam pelas ruas até a Praça Santos Andrade, carregando cartazes e cantando músicas em prol da valorização da educação.
O principal objetivo da assembleia foi marcar a união dos três segmentos que atuam na universidade. Segundo o presidente da APUFPR, Luis Allan Kunzle, o fortalecimento é capaz de dar visibilidade ao movimento. “Um segmento sozinho é relegado a segundo plano. A união é a única maneira de nos contrapormos ao poder que o governo detém”, explica Kunzle.
Para ele, a movimentação e o debate de pautas que já existiam nas categorias tornaram necessária a articulação entre professores, técnicos e alunos. Entre as reivindicações comuns aos três segmentos estão: melhoria da estrutura da universidade e das condições de trabalho, e maior investimento na educação pública.
De acordo com o diretor do Sinditest-PR, Bernardo Pilotto, a questão do aumento dos salários está dentro da luta pela educação. “Nós somos categorias aliadas e, por isso, precisamos somar a paralisação. A ampliação da luta vai fazer com que a greve atinja também a sociedade”, completa Pilotto.

Posicionamento dos estudantes

Em Assembleia realizada na noite de terça-feira (29) na Reitoria, os alunos da UFPR deflagraram greve em apoio aos professores. Segundo Lucas Mion, representante do Comando de Greve dos Estudantes, organizar as categorias significa obter mais força nas negociações com o governo. “Nós, alunos, entendemos que as condições de trabalho dos professores e técnicos estão ligadas às condições de ensino. Por isso, decidimos apoiá-los. Esse é o momento de articular todas as categorias”, afirma o estudante.
Para o coordenador-geral do DCE, Victor Meireles, os segmentos devem negociar juntos. “Não deve haver separação. Nenhuma categoria pode sair da greve caso as outras duas não tenham as suas causas atendidas”.

Encaminhamentos

Após votação, a Assembleia Comunitária decidiu pela união de todas as instituições federais paralisadas no Paraná em um grande ato público, que acontecerá no dia 14 de junho. As categorias optaram também pela construção do Comando Unificado - questão que deve ser discutida dentro de cada segmento até nova reunião.

Pauta unificada dos servidores públicos federais:
- Reposição salarial de 22,08% (inflação de 2010 e 2011) mais a variação do Produto Interno Bruto neste período;
- Estabelecimento de data base em 1º de maio para o Serviço Público Federal;
- Estabelecimento de uma política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário e incorporações de gratificações;
- Cumprimento dos acordos firmados;
- Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
- Retirada dos Projetos de Lei, Medidas Provisórias e Decretos contrários aos interesses dos servidores públicos;
- Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

Estudantes de Medicina da UFPR entram em greve pela primeira vez na história

Fonte: http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/11459

Remuneração aos estágios e empréstimo gratuito de equipamentos estão entre as reivindicações dos alunos
Reportagem Victor Parolin
Edição Felipe Ribeiro
Victor Parolin
Debaixo de chuva, os estudantes se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas.
Debaixo de chuva, os estudantes se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas.

Em aula pública, os alunos de Medicina da UFPR esclareceram os pontos da greve.
Em aula pública, os alunos de Medicina da UFPR esclareceram os pontos da greve.
Os estudantes de Medicina da UFPR deflagraram greve nesta quinta-feira (23). A decisão foi tomada em assembleia geral do curso realizada no Hospital das Clínicas, em Curitiba. Dos cerca de 150 estudantes presentes, apenas cinco foram contrários à paralisação. Esta é a primeira vez nos 100 anos da Universidade, que os estudantes do curso entram em greve estudantil.
Entre as reivindicações, está a remuneração do estágio da medicina: o internato. Segundo Luiz Guilherme de Souza, membro do Diretório Acadêmico Nilo Cairo (DANC), Medicina é o único curso com estágio não remunerado da Universidade. A reinvindicação pede o equivalente a um salário mínimo como bolsa auxílio. “A valorização do médico começa na graduação”, afirmou.
Outra demanda dos estudantes é a disponibilidade de empréstimo gratuito de equipamentos como estetoscópio e medidores de pressão. Hoje, os alunos precisam comprar esses materiais. Um estetoscópio pode custar mais de mil reais.
A reabertura do campo de estágio do Centro Municipal de Urgência Médica (Cmum) do Boa Vista, com pronto atendimento 24 horas, é outra reivindicação dos grevistas. “É lá que nós, alunos, poderíamos tratar casos clínicos com mais proximidade do cotidiano”, comenta de Souza.
Além de serem solidários à greve dos professores, os alunos também apoiam as paralisações dos médicos das unidades federais, como os hospitais universitários. O que causou a mobilização destes profissionais foi a Medida Provisória 586/12, que prevê, entre outras, a redução de 50% no salário. “Isso traz implicações diretas no nosso ensino”, afirma Rafael de Paula, estudante de Medicina.

Mobilização

Essa é a primeira vez na história da universidade que os alunos de Medicina entram em greve. O curso não aderiu à paralisação estudantil do ano passado.
Segundo Rodrigo Mandryk, do DANC, apesar da adesão maciça dos estudantes à causa, ainda existem alunos com medo de se ausentarem da sala de aula. “Uma das pautas da nossa greve é exatamente a não retaliação aos estudantes”, afirma.
A duração da greve ainda é indeterminada. “A gente não sai da greve enquanto eles não falarem que não vão punir os estudantes”, afirma de Souza.
Na tarde desta quinta-feira, os estudantes participaram de uma aula pública para organizar o período de paralisação e contou com uma grande participação dos estudantes.

Mercadante compara problemas de infraestrutura das universidades federais a 'dores do parto'

 Notícia do dia 23 mai, mas é sempre bom relembrar....

Ministro também minimiza demais razões de greve dos professores

Carolina Freitas
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fala sobre a greve dos professores das universidades federais O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fala sobre a greve dos professores das universidades federais (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comparou os problemas de infraestrutura vividos por universidades federais às "dores do parto" por que passam, é claro, gestantes no momento derradeiro, mas também os países que crescem em ritmo acelerado. A melhoria da estrutura das federais esteve na pauta da entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira na sede do MEC, em Brasília, pois está entre as reivindicações dos docentes em greve desde o último dia 17 – segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), 70% das universidades estão paradas. Os professores pedem ainda plano de reestruturação da carreira e aumento do piso salarial.


Para minimizar os problemas estruturais, Mercadante recordou também os tempos de estudante, quando cursou a Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), na década de 1970. "Quando fui para a USP, o câmpus tinha acabado de ser transferido para a Cidade Universitária. As condições eram muito precárias. Os prédios da geologia, veterinária e ciências sociais eram chamados de barraco: de madeira e cobertos com telhas", contou.
Os problemas estruturais das federais – aulas em contêineres, na Universidade Federal Fluminense, e falta de hospital-residência em faculdade de medicina do câmpus de Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por exemplo – são "marginais diante do volume de obras que fizemos", disse Mercadante. De acordo com o ministro, das 3.427 obras previstas pelo Reuni, 1.894 foram entregues, 844 estão em execução, 560, em planejamento e licitação, 34 foram paralisadas e 83, canceladas. Neste ano será investido no programa 1,4 bilhão de reais.
O ministro defendeu que as obras sejam inauguradas ainda que não haja condições para funcionamento pleno dos cursos. "O Brasil tem urgência de formar profissionais, tem déficit de médicos e engenheiros, por exemplo. Temos 1,8 médico para cada 1.000 habitantes. Em Cuba, esse número é de 6,4 médicos", disse. E arrematou: "É um privilégio um aluno poder entrar numa universidade pública."

Greve sem razão – Além de minimizar os problemas estruturais, o ministro afirmou que, do ponto de vista das questões salarial e de carreira, não há razões para a paralisação dos docentes. "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser", disse. Mercadante, vale lembrar, foi fundador, nos anos de 1980, do Andes, que agora capitaneia a paralisação.
A argumentação do ministro toma como base um acordo firmado entre o MEC e as entidades de professores universitários no final do ano passado. O documento previa reajuste de 4% nos salários a partir de março de 2012, incorporação de gratificações aos salários e a apresentação, até março passado, de um novo plano de carreira que passaria a valer em 2013. Estava acordada ainda a aprovação de um projeto de lei que autoriza o Ministério da Educação a contratar docentes para dar suporte à expansão da rede de ensino.
A tramitação do projeto de lei está atrasada no Congresso. Ele foi aprovado na Câmara, mas ainda precisa ser votado no Senado. Mercadante disse que vem pedindo celeridade aos parlamentares. O reajuste salarial também está atrasado devido aos trâmites no Congresso. Foi preciso que o governo editasse uma medida provisória nesta semana para garantir o aumento, que sairá em junho, retroativo a março.
Sobre a formulação do plano de carreira, o ministro explicou que a morte de um funcionário do Ministério do Planejamento que liderava as negociações, o secretário de recursos humanos Duvanier Paiva Ferreira, atrasou os procedimentos. Duvanier morreu em janeiro após sofrer um infarto. "O atraso não traz nenhum prejuízo material para os docentes porque estamos tratando de uma nova carreira para 2013", disse.
De acordo com o ministro, os trabalhos já foram retomados pelo Planejamento e a proposta do governo, prometida para março, será apresentada em julho. "O prazo legal é final de agosto. O prazo político pode ser inferior a isso", alfinetou Mercadante, que chamou a atenção para o fato de o Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) não ter aderido à greve.

Dificuldade de contratação é exposta com a greve no HC


Eduardo Santana
Anderson Tozato
Apenas 10% dos médicos do HC atendem durante a paralisação.

A greve iniciada na segunda-feira pelos médicos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC), que protestam contra a MP 568/12 - medida que visa reduzir em 50% os salários dos profissionais da área em nível federal - gerou uma série de protestos entre os usuários do sistema público de saúde. Mas apesar das reclamações, a paralisação do corpo médico do HC está dentro da lei.

De acordo com o advogado especialista em Direito Trabalhista, Emerson Avelar, a greve é um direito constitucional de todas as classes trabalhadoras. No entanto, para estar dentro da lei os grevistas devem manter um quadro mínimo de funcionamento durante a paralisação. “Tudo depende do setor. Há áreas que é possível realizar uma greve com 100% de adesão. Já tem outras, como saúde e transporte, por exemplo, que é necessário que se mantenha o setor funcionando entre 20% e 40%, dependendo da situação”, cita.

Segundo os organizadores da paralisação, aderiram à greve 300 dos 330 médicos servidores. De acordo com a direção do HC, a previsão é de que quatro mil consultas eletivas e 160 cirurgias sejam canceladas nos quatro dias do movimento. Uma assembleia às 9h vai definir se a categoria volta ao trabalho ou não.

Realidade

Para os médicos do HC, a grande discussão em relação à MP 568 é que, se implementada, além de reduzir os salários pela metade, não atrairá novos profissionais ao serviço público de saúde. Hoje um médico em início de carreira no HC recebe em média R$ 3 mil, entre salário e adicional de insalubridade. Já um profissional com mais tempo de serviço e um currículo cheio de especializações e cursos deveria ganhar cerca de R$ 9 mil.

Só que o médico Eduardo Lourenço, chefe de plantão da unidade de urgência do HC, que tem pós-graduações em Cardiologia e Medicina do Trabalho, além de especialização em Medicina Interna, ganha salário bruto de cerca de R$ 6 mil, mas com descontos o rendimento cai para R$ 4 mil. “Essa situação é complicada porque pode afastar jovens médicos do serviço público. Hoje até tem uma procura considerável, mas se baixar a MP 568, os novos profissionais vão trabalhar por conta própria. Ou até vender pipoca, que vão receber até mais que um médico servidor público federal”, afirma Lourenço.

Já há defasagem de profissionais

Segundo a diretora do HC, Heda Amarante, hoje o hospital conta com um quadro médico suficiente para atender algumas especialidades. Já em outras, faltam profissionais. Ainda segundo a diretora, o hospital sofre com exonerações - em média uma a cada dois meses. “O nosso corpo médico é renovado pontualmente, mas aqui precisamos de profissionais qualificados. É exatamente por isso que é necessária a rediscussão da MP 568. Essa paralisação está chamando atenção para um problema futuro. Precisamos estar prontos para competir com o mercado lá fora”, alerta.

Senado aprova criação de mais 70 mil cargos para o MEC

Agência Brasil     -     30/05/2012


Brasília - O Senado aprovou hoje (30) projeto de lei que autoriza o Ministério da Educação a criar mais de 70 mil cargos e funções a serem preenchidos até 2014. Como foi aprovado na Câmara e não sofreu modificações no Senado, a proposta segue agora para sanção presidencial.


Segundo o governo, as vagas serão usadas no Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).


Na justificativa da proposta encaminhada ao Congresso pela Presidência da República, o governo sustenta que a abertura dos cargos visa a promover a melhoria da educação nas universidades e nas escolas técnicas de ensino básico e médio.


De acordo com o projeto de lei, serão criados 43.875 cargos de professor, dos quais 19.569 da carreira de magistério superior e 24.306 do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. Ainda serão criados 27.714 cargos de técnico administrativo, além de 1.608 de direção e 3.981 de funções gratificadas.

Aprovado fim de concurso para cadastro de reserva

Agência  Senado     -     30/05/2012
Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva, de autoria do ex-senador Expedito Júnior (PR-RO), foi aprovado nesta quarta-feira (30) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Por ter sido acolhido em decisão terminativa, o PLS 369/2008 poderá ser enviado diretamente à Câmara dos Deputados, se não houver recurso para exame em Plenário.
Emenda do senador José Pimentel (PT-CE), aceita pelo relator, Aécio Neves (PSDB-MG), exclui da vedação empresas públicas e sociedades anônimas de economia mista. Mas proíbe essas estatais de cobrarem taxa de inscrição dos candidatos quando o concurso se destinar exclusivamente à formação de cadastro de reserva.
Os demais entes públicos deverão indicar expressamente, nos editais de concursos públicos, o número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com o projeto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos no âmbito da administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Excedentes
De acordo com a proposição, o cadastro de reserva será permitido somente para candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serem preenchidas.
Para o autor da proposta, a realização de concursos públicos sem que haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsas expectativas de nomeação.
Expedito Júnior destacou que mau administrador poderá valer-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas quando alguém de sua predileção não foi aprovado ou para prejudicar aprovado que seja seu desafeto.
O autor lembrou que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a obrigatoriedade de provimento dos cargos anunciados em edital de concurso público. Na decisão, o ministro Marco Aurélio observou que “a administração pública não pode brincar com o cidadão, convocando-o para um certame e depois, simplesmente, deixando esgotar o prazo de validade do concurso sem proceder às nomeações”.
O relator Aécio Neves disse que o mais grave é submeter o concursando ao desgaste de um longo período de preparação, durante o qual incorre em despesas e sacrifícios pessoais e não raro familiares.
“Gasta com cursos preparatórios, às vezes com o abandono do emprego para dedicação integral aos estudos e, finalmente, com os valores cobrados para poder realizar as provas. Depois disso tudo, aprovado, passa a viver a expectativa e a incerteza da admissão ao emprego para o qual se habilitou”, destacou.

Servidores do Itamaraty fazem protesto por aumento salarial


G1     -     30/05/2012


   
Manifestação ocorreu em frente ao ministério, na manhã desta quarta.
Além do aumento, foi pedida a valorização dos servidores.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hitler se revolta com Greve dos Professores

Continuando a saga tem que rir para não chorar.....

http://www.youtube.com/watch?v=jn575Ad6ktg&feature=related

Campanha política (para quem não viu)

Como acreditar nas campanhas depois disso?
http://www.youtube.com/watch?v=Xd94zNewo00
Valorização da educação? Professor? Contra terceirização? Me poupe!!!!

ESTABILIDADE EM PAUTA

Jornal de Brasília     -     29/05/2012
Por entender que o tema tem potencial de repetir-se em inúmeros processos, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE ) que trata da estabilidade prevista no artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), com as eventuais consequências em casos de dispensa de funcionários de fundações públicas. 
Para o relator do recurso, ministro Dias Toffoli, a questão é de interesse de muitos servidores e, por essa razão, recomenda uma tomada de posição definitiva do Supremo sobre o tema.

Salários dos servidores federais serão divulgados a partir do dia 30 de julho

Jornal Extra     -     29/05/2012
Os salários de servidores da União vão ser divulgados publicamente a partir do dia 30 de junho. Ontem, foi publicada a Portaria Conjunta 233, no Diário Oficial da União, que definiu as regras para abertura dessas informações, que estarão disponíveis no site www.portaltransparencia.gov.br, atendendo à Lei da Transparência. No dia 30 de julho, será a vez de os militares terem seus vencimentos informados.
Em 30 de agosto, o site vai ter os dados sobre as verbas indenizatórias recebidas pelos civis e militares.
Pelo texto da portaria, as informações serão referentes aos vencimentos recebidos por "ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira individualizada".

Andes continua como representante sindical de professores universitários federais

STJ     -    29/05/2012
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou legal ato do ministro do Trabalho e Emprego (MTE) que manteve o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) como representante de professores universitários federais.
A Andes disputa a representação com outras entidades, no âmbito do processo de registro sindical. Em 2003, ela obteve o registro definitivo para representar docentes de nível superior. Cinco meses depois, o ato foi suspenso, diante de impugnação de outras entidades sindicais representativas dos professores de rede privada e de recursos administrativos pendentes.
Em setembro de 2008, o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Federal (Proifes) requereu o registro sindical para representar os docentes do ensino universitário federal.
Na sequência, a Andes pediu ao MTE que restabelecesse seu registro sindical parcial, mantendo a suspensão apenas na parte impugnada, referente aos professores da rede privada. O pedido foi atendido, motivando o mandado de segurança do Proifes, que foi negado pela Primeira Seção.
Unicidade
Para o Proifes, o ato do MTE violaria seu direito líquido e certo porque resultaria, ao final do processo de registro, na negação de sua representatividade sindical. Para que o registro seja aceito, um dos requisitos é que não haja outro sindicato no mesmo nível de outro preexistente.
Para o ministro Benedito Gonçalves, porém, não há ilegalidade no ato do MTE. O restabelecimento parcial do registro da Andes decorreu de requerimento desta e não de ato de ofício do ministro, e a limitação da representatividade da Andes quanto a professores de faculdades privadas não é definitiva, mas apenas enquanto não haja resolução administrativa ou judicial sobre o conflito.
“Isto quer dizer que o procedimento administrativo de registro sindical da Andes não teve fim com a prática do ato impugnado, de onde se conclui não ter havido concessão parcial de registro de forma definitiva, tampouco de alteração da base de representação”, explicou o relator.
“Houve, em verdade, a adoção de medida paliativa por parte da administração pública no curso do procedimento administrativo, que entendeu não ser razoável manter a suspensão integral do registro quando as impugnações diziam respeito tão somente às entidades de ensino privadas, as quais ainda estavam sendo analisadas”, completou.
O ministro ainda afastou a decadência da revisão do ato administrativo do MTE, já que o restabelecimento parcial do registro anterior ocorreu no curso do processo administrativo, quando não se poderia falar mais em decadência.

GREVE FURG


segunda-feira, 28 de maio de 2012

SERVIDORES TAMBÉM PODEM PARAR

Jornal de Brasília     -     28/05/2012
Depois dos professores e dos alunos, os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) também podem entrar em greve. A categoria aprovou indicativo de paralisação para o próximo dia 11. Apesar de serem movimentos diferentes, ambos pretendem negociar com o Governo Federal a criação de novos planos de carreira para suas categorias. 
Os servidores discutem se entram em greve em nova assembleia marcada para quinta-feira, na Praça Chico Mendes, às 9h30. Os servidores exigem um piso de três salários-mínimos, com 5% de aumento a cada um dos 16 níveis de carreira propostos. 
Além disso, eles querem o reposicionamento dos aposentados que não atingiram o nível máximo da carreira e a equiparação do valor do tíquete-alimentação com os dos poderes Legislativo e Judiciário. Hoje os servidores da UnB recebem um auxílio para refeições de R$ 304, enquanto os servidores do Legislativo e do Judiciário ganham R$ 694 e R$ 704, respectivamente.

Governo determina divulgação de salário de servidor até 30 de junho

Fabiano Costa
G1     -     28/05/2012
Portaria interministerial manda colocar informações na internet.
Dados de servidores das Forças Armadas devem ser divulgados até agosto.
Brasília - Doze dias após a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, o governo federal publicou nesta segunda-feira (28), no "Diário Oficial da União", portaria interministerial para regulamentar a divulgação de salários e subsídios dos integrantes do Executivo. A disponibilização dos dados na internet foi determinada pela presidente Dilma Rousseff.
O documento assinado pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento), Jorge Hage (Controladoria-Geral da União), Celso Amorim (Defesa) e Guido Mantega (Fazenda) impõe que as primeiras informações envolvendo a remuneração de servidores federais e o pagamento de jetons nos conselhos de administração sejam atualizadas no Portal da Transparência até 30 de junho e, a partir dessa data, mensalmente.
Nos casos do pessoal civil e militar das Forças Armadas, o extrato das verbas indenizatórias tem de ser divulgado até o final de agosto.
As medidas são resultado das novas regras de transparência no serviço público impostas pela Lei de Acesso à Informação. Desde 16 de maio, qualquer cidadão pode solicitar, sem ter de apresentar motivos, dados oficiais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
A portaria do governo federal, contudo, orienta apenas sobre a divulgação dos salários e benefícios de funcionários, cargos em comissão e militares ligados ao Executivo. Os dados salariais de servidores da Câmara, do Senado e dos tribunais serão disciplinados por portarias específicas de cada poder.
As novas regras de transparência do Executivo irão abranger, além da divulgação dos salários, a publicação de auxílios, ajudas de custo, jetons e outras vantagens, como aposentadoria e pensões, dos servidores ativos.
A portaria também determinou que os dados remuneratórios dos servidores terão de ser encaminhados para a Controladoria-Geral da União (CGU) até o décimo dia útil de cada mês. A CGU terá até o último dia último dia útil de cada mês para atualizar as informações no Portal da Transparência.
Os pagamentos efetuados a servidores federais em Conselhos de Administração e Fiscal de órgãos públicos e estatais também deverão ser disponibilizados na internet.
O documento interministerial, porém, abre uma exceção para as empresas controladas pela União que não atuam em regime de concorrência.
Os dirigentes dessas companhias não serão obrigados a publicar as informações de seus empregados e administradores no portal do Executivo, podendo disponibilizar os dados em seus próprios sites.

E o salário, ó

Coluna  Cláudio Humberto     -     28/05/2012
O ministro Marcelo Crivella (Pesca) diz que não vê problemas com a Lei de Acesso à Informação porque os vencimentos em sua repartição “são baixos, comparados aos outros poderes”. O maior é R$ 11 mil.

Greve nacional das federais é uma das maiores já realizadas pelos docentes





O ANDES-SN avalia que esta é uma das maiores greves
já realizadas desde 2001, ainda no governo FHC.
Nesta manhã de segunda-feira (28), centenas de professores de universidades federais em greve realizaram uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento. A atividade está sendo organizada pelo Comando Nacional de Greve, em conjunto com o Comando Local de Greve dos docentes da Universidade de Brasília (UnB).

Já são 47 instituições federais paradas. “Essa é uma greve que está com uma força impressionante. Das 62 seções sindicais do ANDES-SN que representam instituições federais, apenas 11 não estarão em greve na próxima semana”, avalia a professora Elaine Carvalho, do Comando Nacional de Greve.

Para Elaine, é certo que a adesão vem crescendo. “Setores tradicionalmente refratários a paralisações, como os da área médica e tecnológica, estão parando. Na faculdade onde ensino (odontologia da Universidade Federal de Pernambuco) os estudantes realizaram uma assembleia segunda-feira passada (21) e decidiram parar”, conta.
Ato estudantil de apoio à greve mobilizou
centenas de estudantes na UFOP.

Elaine avalia que a decisão foi tomada porque o curso está muito precarizado, sofrendo da falta de material. Outro fator que levou os estudantes a tomar a decisão foi porque nem todos os professores estavam parados, o que estava atrapalhando a vida acadêmica dos alunos.

Professora da rede federal há 18 anos, Elaine participou das greves de 1998, 2001 , 2003 e que nunca participou de uma mobilização com as características da atual. A primeira diferença está na força inicial da greve. “Nenhuma das greves que participei começou com uma adesão tão grande de tantas seções sindicais”, conta.

Outro fator apontado por Elaine é o fato de as assembleias locais que decidiram pela greve terem poucos votos contrários. Numa média de 200 professores, 180 votaram a favor, quatro contra e o restante eram de abstenções. “Também tenho percebido uma participação massiva dos novos professores, em sua maioria jovens, e o apoio da sociedade à nossa causa. Até agora as manifestações têm sido positivas e não temos recebido críticas formais de setores que geralmente são contrários a greve”, argumenta.


*Com informações do portal do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior) e da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular).

Professores das universidades federais do Rio promovem ato em frente à estação das barcas

As associações de docentes das quatro universidades federais do estado do Rio estão organizando um protesto para esta segunda-feira (28), às 16h, em frente à estação das barças da Praça XV, no Centro da cidade. Segundo a associação dos profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os profissionais pretendem fazer uma panfletagem, para explicar os motivos do movimento grevista nacional à população.
Além dos professores da UFRJ, participam do ato representantes da Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural (UFRRJ) e Unirio.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes- SN) deu início, no último dia 17, a uma greve geral. Pelo menos 48 universidades federais de todo o país aderiram à paralisação. O sindicato da categoria estima que mais de 500 mil alunos estão sem aulas por conta da mobilização.

Governo suspende reunião com professores federais em greve prevista para 28/5

Dando uma clara demonstração de que não sabe lidar com a greve dos professores federais que a cada dia ganha mais força, o Ministério do Planejamento (MP) suspendeu a reunião agendada para segunda-feira (28).

O encontro foi suspenso no final da tarde desta sexta-feira (25), sem justificativas pelo secretário de Relações do Trabalho do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça (veja aqui a correspondência). Esta seria a primeira reunião dos representantes do governo com o ANDES-SN desde a deflagração da greve, em 17 de maio.

Para o Comando Nacional de Greve (CNG), o cancelamento demonstra o desrespeito do governo em relação aos prazos estabelecidos por seus próprios representantes. Isso evidencia também a ausência de proposta efetiva a ser apresentada aos professores para resolver o impasse da greve.

De acordo com nota divulgada pelo CNG, esse fato confirma o não andamento das negociações e o interesse do governo em desarticular o movimento da categoria em greve.

Mesmo com a suspensão do encontro, todas as atividades de mobilização estão mantidas para esta segunda-feira (28), inclusive o ato em frente ao Ministério do Planejamento, marcado para às 11h, horário previsto para a reunião.

O CNG aponta que as manifestações desta segunda (28) devem denunciar a falta de compromisso do governo com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve. A expectativa é intensificar ainda mais a greve e ampliar as ações de mobilização.

Greve dos professores federais ganha adesão de mais três universidades

A greve dos professores federais entrou nesta segunda-feira no seu 11º dia com a adesão da Universidade Federal de Grande Dourados (UFDG-MS), de Santa Maria (UFSM-RS) e o campus de Jataí da Universidade Federal de Goiás (UFG). Com isso, o número total de universidades paradas chega a 52. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o movimento só deverá ter fim quando o governo apresentar proposta às reivindicações.
A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo sugerido pelo Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Os professores federais reivindicam também a reestruturação do plano de carreira que, segundo o sindicato, não permite evolução satisfatória do docente ao longo da carreira.
O Ministério da Educação reafirmou a concessão do reajuste retroativo a março de 4% à categoria, e garantiu que uma pequena parte dos docentes (180 em um total de 70 mil) ainda ganha menos que o reivindicado. O ministro Aloizio Mercadante chegou a fazer apelo para o fim do movimento grevista, que considerou “precipitado”. As negociações em torno do plano de carreira se desenrolam no Ministério do Planejamento, com previsão de implementação para o ano que vem.
As negociações entre sindicato e governo começaram em agosto do ano passado. Mais de 500 mil alunos estão sem aulas em razão das greves, de acordo com o Andes. A entidade considera o movimento um dos maiores já realizados pelos docentes das instituições federais.

ASSUFSM Categoria avalia indicativo de greve dos SPFs em assembleia do dia 31

A Assufsm convoca a categoria para as mobilizações emergenciais aprovadas pela Fasubra.Nos dias 24 e 25 a coordenação fará visitas setoriais mobilizando a categoria que está em estado de greve. No dia 31 de maio, às 8h30min acontece uma assembleia no Sérgio Pires, para avaliar o indicativo de greve dos SPFs marcada para o dia 11 de junho e também para retirada de delegados para plenária da Fasubra que vai avaliar a adesão ao movimento grevista.

Salário-família a servidores públicos é tema de repercussão geral

BSPF     -     28/05/2012
O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral no tema debatido no Recurso Extraordinário (RE) 657989, relatado pelo ministro Marco Aurélio, no qual uma servidora pública municipal questiona decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que afastou o direito ao recebimento de salário-família.
O TJ-RS, ao julgar apelação cível, deu provimento ao recurso, afastando o direito da servidora ao recebimento de salário-família desde 1º de janeiro de 1999, ante a alteração no inciso XII do artigo 7º da Constituição Federal, promovida pela Emenda Constitucional nº 20/98, que impôs aos trabalhadores a necessidade de comprovar a condição de baixa renda para a concessão do benefício. Firmou, também, o entendimento de que não há direito adquirido ao auxílio, por que a servidora submete-se a regime estatutário próprio, não havendo óbice à mudança de situação jurídica anteriormente em vigor.
A servidora pública interpôs recurso extraordinário argumentando que a decisão do TJ-RS viola os artigos 5º, inciso XXXVI, 7º, incisos XII e XXIII, e 60, da Constituição Federal, bem como a Emenda Constitucional nº 20/98. Os advogados argumentam que o entendimento do Supremo sobre o tema é pacífico, no sentido de que os servidores que ingressaram no serviço público em data anterior à entrada em vigor da referida emenda possuem direito adquirido ao benefício do salário-família. Também sustentam que o tema é relevante, pois o não pagamento do salário-família aos servidores que ingressaram antes da EC nº 20 prejudicaria uma grande quantidade de cidadãos de baixa renda, que teriam direito adquirido a tal benefício.
Ao reconhecer a existência de repercussão geral na matéria, o ministro Marco Aurélio salientou que “a controvérsia pode repetir-se em inúmeros processos. Cumpre perquirir a higidez da Emenda Constitucional 20/98 no que veio a criar requisitos para ter-se direito ao salário-família”. Ele observou, por fim, que no julgamento do agravo regimental no Recurso Extraordinário nº 379199/AL, a Segunda Turma assentou que o salário-família é direito incorporado ao patrimônio do servidor público.
Fonte: STF

Concurso ignorado

Legítimo faça  o que eu digo não faça o que eu faço

Gustavo Henrique Braga
Correio Braziliense     -     28/05/2012
Ministério Público da União contrata terceirizados e deixa na fila 6 mil aprovados em certame disputado por 754,7 mil brasileiros
O Ministério Público da União (MPU), autor de diversas ações judiciais para a substituição de terceirizados e comissionados irregulares no funcionalismo, por concursados, agora é alvo de denúncias sobre irregularidades na folha de pessoal. A acusação parte dos aprovados no último certame para o órgão, realizado em 2010. Depois de quase dois anos, pouquíssimos foram nomeados e o temor é de que eles vejam anos de estudos e investimentos em apostilas e preparatórios irem para o lixo. O motivo é que a validade do processo seletivo se encerrará no fim do ano, mas há sérias dificuldades para que as nomeações ocorram a tempo.
A criação de 6,8 mil vagas para o MPU, logo após o lançamento do certame, em 2010, foi motivo de comemoração para os 754,7 mil inscritos. Na ocasião, eles enxergaram nos novos postos a certeza para uma porta de entrada ao funcionalismo. Mas o que era dado como  mera questão de tempo se transformou em aflição. Até o momento, apenas 980 dessas vagas foram preenchidas.
As nomeações feitas até gora estão concentradas nos cargos de analista processual e técnico administrativo, enquanto para outros 52 cargos, com aprovados espalhados por todo o país, é raro encontrar algum participante do último concurso que tenha sido chamado. Os que passaram acompanham, todos os dias, as nomeações, na esperança de serem integrados aos quadros do MPU.
O servidor Francisco Souza, segundo colocado para o posto de analista de comunicação social em Santa Catarina, argumenta que as vagas que deveriam ser ocupadas pelos aprovados são preenchidas, na verdade, por funcionários em desvio de função, comissionados e requisitados de outros órgãos. "Em Santa Catarina, a assessora de imprensa do MPT foi contratada há menos de um ano, ou seja, dentro da validade do concurso, como terceirizada. No MPF do mesmo estado quem assume a assessoria de imprensa é uma técnica. Esta é uma prática comum em diversas unidades da federação", relata.
Desculpa
O MPU explica que o concurso previu apenas duas vagas efetivas de analista de comunicação, ambas em Brasília e que foram preenchidas. A seleção para os demais locais foi exclusivamente para formação de cadastro de reserva e resultou na nomeação de 10 aprovados até agora. O MPU afirma ainda que, em Santa Catarina, o MPF já possui um servidor nomeado no cargo de analista de comunicação, que também ocupa o cargo em comissão de assessor de comunicação.
A justificativa do MPU leva em consideração o fato que, a rigor, apesar da chiadeira dos concurseiros, nos casos de postos para formação de cadastro de reserva o candidato tem apenas a expectativa de nomeação, mas não o direito. O argumento dos aprovados, entretanto, é de que tal situação — com diversos primeiros colocados correndo o risco de não serem chamados — é, no mínimo, imoral. Há até um projeto de lei em tramitação no Senado que estabelece a proibição de concursos exclusivamente para cadastro de reserva. O PL pode ser votado esta semana na Comissão de Constituição e Justiça.
Os candidatos questionam ainda a boa-fé dos organizadores do certame. A alegação é de que não é plausível uma banca arrecadar milhões em taxas de inscrição para fazer processos seletivos de cargos em que, no fim, ninguém é contratado. "Se mesmo depois de dois anos nenhum candidato é nomeado, então fica claro que o concurso público não deveria ter sido feito. Isso é consequência da falta de uma legislação específica para o setor", defende Emerson Caetano, professor de direito administrativo da Vestcon.
Como não existe legislação, os candidatos dependem de jurisprudências de julgamentos anteriores para fazer valer o ingresso  no setor público, ainda que preenchendo todos os requisitos exigidos na fase de seleção.
Justiça
Emerson Caetano, da Vestcon, orienta aos primeiros colocados de cada cargo que aguardem o fim da validade do certame. "Encerrado este período, caso não sejam nomeados, eles devem entrar com ação judicial para assegurar que, ao menos, o primeiro colocado seja contratado", recomenda. O professor ressalta, contudo, que a argumentação precisa se basear em princípios como
o da moralidade, já que não há uma lei específica para os concursos que possa ser usada como referência.
"Em Santa Catarina, a assessora de imprensa do MPT foi contratada há menos de um ano, ou seja, dentro da validade do concurso, como terceirizada"
Francisco Souza, segundo colocado para o posto de analista de comunicação social

Ministério da Educação considera precipitada greve em universidades federais

Agência Brasil     -     26/05/2012





Brasília - O Ministério da Educação considera precipitada a greve dos professores das instituições federais de ensino superior. Em nota divulgada hoje (26), o ministério também nega que o piso salarial dos professores seja de R$ 557,51, como informou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).


Segundo o ministério, apenas 180 professores em um total de 70 mil, recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. “Com o aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização) com uma jornada de 40 horas é R$ 2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”, disse, no texto, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.


De acordo com o ministério, o reajuste de 4% acordado com as representações sindicais, foi cumprido por força de uma medida provisória, assinada pela presidente Dilma Rousseff, no dia 11 deste mês, e publicada noDiário Oficial da União no dia 14. O ministério argumenta que esse reajuste foi definido antes, portanto, da deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a março.


Quanto ao Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no âmbito do Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013, diz o Ministério da Educação.


A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.


Universidade: greve inscrita no calendário

Correio Braziliense      -     27/05/2012



A greve nas universidades federais lembra a Crônica da morte anunciada. Aobra de Gabriel García Márquez conta, nas primeiras linhas, o assassinato do protagonista. A curiosidade do leitor muda de rumo. Sabedor do destino do personagem, não mais lhe interessa descobrir o que aconteceu, mas o como aconteceu. O mesmo ocorre com as instituições de ensino superior mais bem avaliadas do país.

No início de cada ano, tem-se como certa a paralisação das atividades. A questão é descobrir quando. Este ano não foi diferente. Professores de 44 das 59 federais cruzaram os braços. Segundo o Comando Geral de Greve, coordenado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a tendência é de ampliação das adesões. Santa Maria e Grande Dourados devem abraçar o movimento amanhã.

As reivindicações também se repetem. Os docentes exigem duas providências. Uma: a reestruturação de carreira única, com 13 níveis remuneratórios e variação de 5% entre eles. A outra: a incorporação de gratificações e percentuais relacionados à titularização e ao regime de trabalho. Mais: 14 instituições que integram o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais queixam-se das condições de trabalho. Instituída em 2007, a ampliação dos câmpus não recebeu a contrapartida em salas de aula, laboratórios, bibliotecas, estacionamentos, acesso à internet.

É lamentável e preocupante o descaso com as escolas encarregadas de formar a elite nacional e de qualificar profissionais aptos a responder às necessidades do mercado de trabalho. Para sustentar o crescimento, o país tem de contar com cabeças pensantes e mão de obra sofisticada. No mundo globalizado, cada vez mais competitivo, não há espaço para improvisações. Nem para jeitinhos. O Brasil precisa ter condições de disputar, palmo a palmo, fatias no mercado mundial.

O avanço passa, necessariamente, pela universidade. O teto das exigências de qualidade está cada vez mais alto. Ele puxa o piso. A excelência se impõe, pois, em todos os níveis de ensino. Espera-se que Aloizio Mercadante, oriundo da carreira acadêmica, tenha mais sensibilidade no tocante às urgências dos professores e chegue a acordo capaz de pôr ponto final na crônica da greve anunciada.

De um lado, porque os alunos precisam estudar — e muito. De outro, porque a universidade perde quadros. Instituições privadas, que nem sempre têm compromisso com a qualidade e a pesquisa, oferecem remuneração superior para atrair doutores a fim de atender exigências do MEC. O país não pode abdicar das universidades federais — construídas com competência e idealismo.

APTAFURG


quarta-feira, 23 de maio de 2012

“PT IMITA DITADURA MILITAR” NA GREVE DOS PROFESSORES FEDERAIS

Fonte: http://lintomass.wordpress.com/2012/05/23/pt-imita-ditadura-militar-na-greve-professores-federais/

PT APRENDEU RÁPIDO COM A DITADURA MILITAR. ? O jornalista BOECHAT da Band News, fez agora cedo um comntário desairoso (?) ao PT engaiolado nos palácios do poder em Brasília, ao saber que o ministro da Educação. o bonitão do MERCADANTE, afirmou aos professores em greve das universidades federais que; “O GOVERNO NÃO NEGOCIA COM SERVIDORES EM GREVE”.
COMPORTAMENTO DITATORIAL IMITADO. BOECHAT lembrou que esta frase era o chavão dos generais ditadores do Regime Militar de 1964, para negar diálogo, quando o sindicalista barbudo a “la Fidel”, o LULA, comandava as greves dos trabalhadores no ABC, ou mesmo quando os professores e servidores das universidades federais faziam o mesmo.
O QUE MUDOU ? Pelo geito nada mudou em Brasília, nem mesmo quando os antigos grevistas assumiram o comando da Nação,. encastelados no Planalto, já que agora só não governam vestidos com uniforme de roupa verde oliva. Agora usam roupas de cor vermelha, porém agem com o CORAÇÃO VERDE OLIVA no mesmo estilo dos combatidos generais do mesmo Palácio do Planalto. Só isto mudou. O MERCADANTE, continua usando o bigodão que lembra também imagem de ditadores latinos americanos.
PROFESSOR ? PARA QUE ? BOECHAT, lembrou que recente pesquisa prova que o professor universitário no Brasil, é o que menos ganha, em relação a outros profissionais do mesmo nível aqui ganham. Nação que paga mal seus professores, não tem futuro, ou tem sim…..É ESSE FUTURO DO ATUAL PRESENTE !

terça-feira, 22 de maio de 2012

Secretaria de Ensino Superior distorce motivos da greve

21/05/2012

Reunião sobre a carreira docente se estende desde 2010, sem uma conclusão

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM), através de seu presidente, Rondon de Castro, considerou tendenciosa a nota oficial da Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação, e postada na última sexta, 18, no site da UFSM.

No texto, o MEC procura passar uma ideia de boa vontade em relação à negociação do governo com os sindicatos. Inclusive, o próprio ministro, Aloisio Mercadante, tenta assumir os ‘louros’ da edição da Medida Provisória 568, assinada pela presidente Dilma no dia 14 de maio, e que concede correção salarial de 4% e mais a incorporação da Gemas e da Gedbt.

Na análise de Rondon de Castro, o acordo que concede a correção e mais a incorporação das gratificações foi assinado em agosto do ano passado, mas, somente agora, às vésperas do movimento grevista é que o governo resolveu assinar a MP. Contudo, mesmo com a publicação da medida depois de muito atraso, o problema da categoria não está resolvido em função do conteúdo recheado de anomalias, como por exemplo, a transformação dos adicionais de periculosidade e insalubridade em vantagens pessoais, o que significará, no longo prazo, redução desses valores.

Em relação à negociação da carreira, o governo diz que é para ser implementada em 2013 e, que, para isso, precisa ser incluída na lei orçamentária (LDO) até agosto, havendo, portanto, prazo. Contudo, segundo o presidente da SEDUFSM, essa afirmativa do MEC omite que o prazo, tanto para a concessão do reajuste e incorporações, como para a finalização da proposta de carreira, estava previsto até 31 de março, o que não foi cumprido.

A nota do ministério também argumenta que o atraso no debate sobre a reestruturação da carreira se relaciona à perda do secretário de Relações Sindicais, Duvanier Paiva Ferreira, falecido no mês de janeiro. Segundo Rondon, ainda que se lamente a perda, de forma alguma isso justifica a morosidade do governo em nomear um sucessor para o processo de negociação. E, mesmo depois de nomeado, o substituto, Sérgio Mendonça, em nada fez avançar a negociação.

Para a SEDUFSM, as afirmações do MEC de que o governo continua sensível às reivindicações e aberto ao processo de negociação são positivas, mas, precisam ser efetivadas na prática, com a apresentação de resultados na mesa de negociação. Caso contrário, a greve se torna, a cada dia que passa, cada vez mais justa.

Confira em anexo, a nota oficial do MEC postada na página da UFSM, na última sexta, 18.
Texto: Fritz R. Nunes com informações do site da UFSM
Foto:Arquivo/SEDUFSM
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas abre 25 vagas

Enquanto a minha instituição acha que dar cotas para técnicos é injusto....

O Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal do Ceará inscreve, até 11 de junho, para processo seletivo da turma de 2012.2 de seu mestrado profissional. São ofertadas até 25 vagas, sendo 20 prioritárias para profissionais de instituições conveniadas e cinco vagas destinadas a profissionais de outras instituições ou organizações da sociedade civil que atuem com políticas públicas.

Mais informações pelo site do Mestrado - http://www.mapp.ufc.br/.

ASSEMBLEIA DO SINTUFAL

Data: 
23/05/2012 - 09:00
Quarta-feira (23/05)
Auditório do Hospital Universitário - 9h
Pauta:
- Informes gerais;
- Plenária da FASUBRA
- Geap;
- MP 568 e seus prejuízos para os servidores.

ADUFG

PROFESSORES CONVOCAM PLENÁRIA PARA 06/06 COM INDICATIVO DE GREVE PARA 11/06

http://www.sint-ifesgo.org.br/noticias/1475/ADUFG%20-%20PROFESSORES%20CONVOCAM%20PLEN%C3%81RIA%20PARA%2006/06%20COM%20INDICATIVO%20DE%20GREVE%20PARA%2011/06

Categoria deflagra greve na UFMG pela Flexibilização da Jornada

21.05.2012 - SINDIFES
Em Assembleia realizada na Escadaria da Reitoria da UFMG, nesta segunda-feira, dia 21 de maio, os mais de quinhentos Técnico-Administrativos em Educação presentes votaram pela deflagração imediata de Greve em toda a universidade pela Flexibilização da Jornada de Trabalho, contra a implantação do Ponto Eletrônico e em prol de uma real Política de Recursos Humanos. Durante a Assembleia a Categoria se mostrou indignada com as ações antidemocráticas da administração central e das diretorias de unidades.
Segundo Cristina del Papa, coordenadora-geral do SINDIFES, o momento de se discutir as Políticas de Recursos Humanos na UFMG é este, pois estão alterando as relações de trabalho de uma Categoria sem consulta-la e sem debater os motivos e impactos.
Rogério Fidelis leu o ofício encaminhado a todos os trabalhadores da FAFICH, no qual o diretor da unidade ‘louva’ a atitude do Reitor de implantar o ponto eletrônico sob a justificativa de melhorar a administração e atendimento na universidade. O documento é a primeira manifestação oficial de um diretor de unidade em favor do ponto eletrônico.
Greve por unanimidade
Após os debates e análises da atual conjuntura local a Categoria encaminhou três propostas, uma pela Greve imediata, outra pela Greve a partir de 23 de maio e uma para não ter Greve. Por ampla maioria a proposta de deflagração de greve imediata ganhou, sendo que nenhum Técnico-Administrativo em Educação votou contra a greve.
Com a deflagração, a Categoria inicia o processo de mobilização, instalação do comando de greve e ocupação das unidades.
Visita a FAFICH-UFMG
Conforme já havia sido relatado em outras Assembleias, o diretor da Fafich é um dos principais defensores da implantação do ponto eletrônico e quem mais pressionou por sua implantação. Neste contexto, a Categoria resolveu fazer uma passeata pela em sua unidade para demonstrar sua insatisfação com a forma arbitrária de lidar com o assunto. Durante a marcha, foram afixados cartazes na entrada da sala da diretoria, já que o diretor e vice-diretor não estavam no local.
Categoria fará ato na Reitoria, nesta terça (22)
Conforme deliberação da Categoria, nesta terça-feira, dia 22, a partir das 13h30 será realizado um ato público para receber os diretores que apoiaram a implantação do ponto eletrônico na UFMG. O ato foi definido em função da reunião do Conselho Universitário marcada no mesmo local às 14h.
Assembleia de Greve, quarta (23)
A próxima assembleia está marcada para o dia 23 de maio, quarta-feira, às 9h30, na arena da FAFICH. A pauta será composta pelos informes locais e o nacional, além dos encaminhamentos para a Greve. A orientação é que todos participem e utilizem a camisa da Campanha de Flexibilização da Jornada de Trabalho.

Assembleia SINTET UFU


http://www.joomla.sintufes.org.br/images/panfleto_sintufes_bananas.pdf


Assembleia Geral do Sintufsc

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL Nº 005/SINTUFSC/2012.

A Coordenação Geral do SINTUFSC, na forma estatutária e atendendo o que estabelece a lei, convoca os trabalhadores da UFSC para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 01 de junho de 2012, sexta-feira, em frente a Reitoria, em primeira convocação às 9 horas com a presença de 50% mais um dos trabalhadores da UFSC e às 9 horas e 30 minutos em segunda convocação, com qualquer número, tendo como pauta:

1. Leitura dos encaminhamentos aprovados na AG anterior;
2. Informes locais e nacionais;
3. Análise de conjuntura;
4. Escolha de delegados para participarem da plenária da Fasubra nos dias 3 e 4 de junho;
5. Escolha de delegados para participarem da plenária dos federais no dia 5 de junho;
6. Avaliação do indicativo e deflagração de greve dos SPF´s para o dia 11 de junho de 2012;
7. Outros assuntos;
8. Encaminhamentos.

Florianópolis, 21 de maio de 2012.
Celso Ramos Martins/Teresinha Ceccato/Ricardo Egídio da Rocha
Coordenação Geral do SINTUFSC

RESOLUÇÃO DA DIREÇÃO NACIONAL DA FASUBRA

A Direção Nacional da FASUBRA Sindical, em reunião extraordinária realizada no dia 18 de maio do corrente ano, analisando a urgência dos  acontecimentos políticos que envolvem os trabalhadores do serviço público,  com atenção especial aos técnico-administrativos em educação das IFES,  decide, por unanimidade, aprovar a resolução que se segue:
CONSIDERANDO que o governo Dilma não propõe nenhum tipo de política salarial que trate efetivamente de correção das distorções ou perdas  salariais da nossa categoria;
 CONSIDERANDO que depois de 2007 não obtivemos outro acordo que tratasse  do aprimoramento da nossa carreira e correção das distorções oriundas da Lei 11.091/05;
 CONSIDERANDO que a indignação da categoria expressada nos mais de cem dias de greve realizada no ano passado, não foram suficientes para  sensibilizar o governo a apresentar contraproposta à pauta aprovada pela categoria e protocolada pela Federação;
 CONSIDERANDO que a aprovação da EBSERH destrói o papel estratégico dos nossos Hospitais Universitários, além de trazer sérios prejuízos à categoria e a sociedade em geral;
CONSIDERANDO que a recente aprovação do FUNPRESP – Fundo de Pensão dos Servidores Públicos Federais, previdência complementar privada ataca frontalmente os direitos e conquistas históricas desse setor;
 CONSIDERANDO que o ataque mais recente da presidenta Dilma se traduziu na edição da Medida Provisória nº 568, publicada em 14 de maio de 2012 que alterou o Regime Jurídico Único, mudando a forma de cálculos e congelando os valores dos adicionais de insalubridade e periculosidade, além de estabelecer redução nos salários dos  médicos criando pela primeira vez, o instrumento da VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, sobre vencimento básico.
 CONSIDERANDO que somente neste ano, inúmeras reuniões foram realizadas com o governo, mas sem qualquer efetividade em relação às demandas da nossa pauta de reivindicações;
CONSIDERANDO que na última reunião ocorrida no dia 17 de maio, a exemplo das demais, o governo não apresentou qualquer perspectiva de negociação efetiva, de modo a garantir orçamento que contemple nossas demandas para 2013 e anos subsequentes;
 CONSIDERANDO a indignação da categoria expressada nas diversas mobilizações organizadas pela FASUBRA (marchas, paralisações, atos unificados etc).
 Orienta suas entidades de base a implementarem junto à categoria dos técnico-administrativos em educação, o calendário e ações emergenciais, a seguir:
 21 a 25 de maio – Mobilizações setoriais, enfatizando a MP 568 (insalubridade, periculosidade e médicos);
 31/05 e 01/06 – Rodada de Assembleias para analisar indicativo e deflagração de greve dos SPFs;
 30 de maio – Dia Nacional de Mobilização nas reitorias (vigílias, intensificação de atos etc);
 01 e 02 de junho – Reunião Direção Nacional;
03 e 04 de junho – Plenária Nacional;
05 de junho – Marcha à Brasília e Plenária dos SPFs;
 11 de junho – Indicativo de deflagração de Greve Nacional dos SPFs;
 20 de junho – Encontro Nacional dos médicos afetados pela MP 568, em Natal, antecedido de encontros estaduais.
 Fonte: FASUBRA Sindical

Docentes de mais três instituições aderem à greve nacional das Federais

Professores de mais três universidades aderiram nesta segunda-feira (21) à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior deflagrada na última quinta-feira (17). A Universidade de Brasília (UnB), a Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Federal do Pampa (Unipampa) também começaram a semana com as atividades paralisadas.

Até o momento são 43 seções sindicais de 39 instituições federais de ensino com as atividades suspensas por tempo indeterminado. Confira aqui a lista completa atualizada até a manhã desta segunda-feira.
Para o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, a força dos primeiros dias de paralisação “demonstra de forma contundente e inequívoca a indignação que tomou conta da categoria depois tantas tentativas de negociação com o governo sem resultados concretos. A precarização das condições de trabalho nas instituições federais de ensino vem se agravando dia a dia com falta de professores, de salas de aula, de laboratórios e até mesmo materiais básicos para funcionamento”.

Reivindicações
Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal.

A categoria pleiteia carreira única, com 13 níveis remuneratórios e variação de 5% entre estes níveis, a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), incorporação das gratificações e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.

Vale lembrar que estas são reivindicações históricas da categoria docente e que a reestruturação da carreira vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2010, sem registrar avanços efetivos.

O acordo emergencial firmado entre o Sindicato Nacional e o governo no ano passado, estipulava o prazo de 31 de março para a conclusão dos trabalhos do grupo constituído entre as partes e demais entidades do setor da educação para a reestruturação da carreira.

Por diversas vezes, o ANDES-SN cobrou do governo uma mudança na postura e tratamento dado aos docentes, exigindo agilidade no calendário de negociação, o que não ocorreu. A precariedade nas Instituições Federais, em diversas partes do país, principalmente nos campi criados com a expansão via Reuni, também vem sendo há tempos denunciada pelo Sindicato Nacional.


Fonte: ANDES-SN

sábado, 19 de maio de 2012

DENUNCIA SINTUFRJ contra FASUBRA


Delegados da UFRJ, por artimanha da oposição, são impedidos de participar da plenária da Fasubra e apresentar a nossa proposta de greve unificada com os professores

Numa atitude que nunca se viu na Fasubra, em um momento em que se chama a unidade, a delegação da UFRJ foi impedida de participar da plenária e votar a proposta aprovada na nossa assembleia de indicativo de greve unificada com os professores.
Lamentável o fato de que alguns não entenderam o quanto a unidade é necessária para construirmos uma greve forte.
Mais detalhes em breve no boletim do SINTUFRJ.

MEC divulga nota oficial sobre negociações com entidades sindicais de Ensino Superior


A Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC) divulgou nota oficial sobre o andamento das negociações com entidades sindicais de Ensino Superior. Eis a nota:
“Em agosto do ano passado, o Ministério da Educação negociou com as entidades sindicais ligados ao ensino superior a proposição de um reajuste salarial de 4%, a partir de março de 2012. Encaminhou Projeto de Lei para o Congresso. Entendendo as dificuldades de tramitação no Legislativo, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente com a Presidência da República no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória, assinada no último dia 11, assegurando desta forma os termos da negociação e a aplicação do reajuste retroativo ao mês de março passado, além das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt).
Com relação ao plano de carreira, a negociação prevê sua aplicação em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO até agosto deste ano, o que significa que temos tempo. As negociações entre o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas.
O Ministério da Educação tem se revelado sensível às reivindicações das categorias e, inclusive, o ministro tem recebido sistematicamente as representações sindicais. De tal sorte que, com a perda do negociador do Ministério do Planejamento, Duvanier de Paiva, o que atrasou o cronograma, o MEC solicitou prioridade na retomada das negociações, no que foi atendido. O Ministério da Educação reafirma sua confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos câmpus universitários federais”.
Fonte: Secretaria de Educação Superior do MEC - (fone: 61 2022 8012)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Para refletir durante o fim de semana


JORGE BASTOS MORENO

Coluna Nhenhenhém

Em nome da fé
Sabem aquele respeitadíssimo médium João de Deus, recentemente entrevistado pela apresentadora mais famosa do mundo, a Oprah Winfrey?

Pois é. Esse mesmo! Ele é o mais novo alvo de alguns integrantes da CPI do Cachoeira. Não que ele seja um homem de malfeitos. Muito pelo contrário, o médium é conhecido internacionalmente justamente pelo bem que faz ao próximo, através das milagrosas curas.

É que, por ser amigo de Cachoeira, João de Deus teria sido levado pelo bicheiro num jatinho particular até Caracas para atender o presidente Chávez.

O que a Polícia Federal e esses parlamentares da CPI querem descobrir é quem pagou pela viagem.

E, com isso, chegar a novos interlocutores políticos do Cachoeira.

Especula-se que seria aí que o mensalão cruza com o bicheiro.

Será?
Tenda dos milagres
Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa do médium confirmou que João de Deus atende "várias personalidades internacionais, inclusive chefes de Estado".

Mas só que o médium, segundo ainda sua assessoria, "jamais daria nomes dos pacientes, por questões éticas".
O exorcista 3
Se eu fosse da CPI, chamaria o médium, mas para tirar o mau espírito incorporado no senador Fernando Collor.

Dia desses, o ex-presidente teve um surto psicótico, durante uma sessão secreta da CPI, que assustou até os mais incrédulos dos ateus.

— Eu estou aqui pelo Policarpo! Eu só quero o Policarpo! O Policarpo é meu!

Zifio, totalmente incorporado, de olhos esbugalhados, estava se referindo ao jornalista Policarpo Junior.

Acalmado por um passe, um colega perguntou:

— Suncê tá mió, mifio?
Modernizar a saúde, mas sem inclusão digital
O governo do Rio tentou transformar o Hospital Federal de Ipanema em um Centro de Transplante.

Mas uma grande mobilização dos funcionários do hospital e de parlamentares reagiu à proposta. Na última quarta-feira, como ex-funcionário do Hospital de Ipanema, o petista Chico D'Ângelo, em nome da bancada do Rio na Câmara, ponderou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, pela qualificação de atendimento da instituição, a proposta do governo do estado era um equívoco técnico tremendo.

Convencido, Padilha recebeu todos os chefes de clínicas do estabelecimento e comunicou que o hospital não seria fechado. Empolgados, cada um deles ofereceu, como agradecimento, atendimento ao ministro. O de cardiologia, por exemplo, ofereceu uma angioplastia, e assim foi indo, até chegar ao eufórico chefe da Urologia, o competente Antônio Cláudio:

— Se o senhor quiser, podemos fazer o exame de toque e cirurgia de próstata com rapidez e eficiênca irretocáveis.

Apavorado e com os olhos arregalados fixados nas mãos grandes do urologista, Padilha encerrou a festa:

— Agradeço os convites, mas estou bem de saúde.

E apontou para o urologista, fingindo cara feia:

— Dispenso a gentileza, viu, dr. Antônio Cláudio!
Bancada do Chifre
Vítima confessa da infidelidade conjugal do então namorado, o ministro José Eduardo Cardozo, mas revelada somente agora ao programa "CQC", a deputada Manuela D'Ávila passa a ser a mais importante integrante da chamada "bancada dos cornos", cujo líder é o quase futuro senador Wilder Pedro de Morais, que perdeu a linda mulher para o Cachoeira.

Já, já, pelo tamanho das adesões, a bancada vira partido e pega um ministério.
Ninfeta
E, por falar em beleza, estou contando as horas que faltam para o depoimento da bela procuradora do inquérito do Cachoeira, Léa Batista de Oliveira, de 33 anos.

CEP
Por tudo que já se sabe, Cachoeira teria que estar no Palácio das Esmeraldas.

E o governardor Marconi Perillo, na Papuda.
Forró
Muita gente está nesta CPI por motivos outros, às vezes, nem tão nobres assim.

A começar pelo presidente Vital do Rêgo e pelo seu adversário político senador Cássio Cunha Lima.

Os dois trouxeram Campina Grande para o ringue.

Novela
A grande surpresa da CPI é a descoberta de que o relator Odair Cunha é mais puro e inocente do que o Tufão da Carminha.

Apoio político
Chamou atenção no cafezinho do Senado o tête-à-tête da Manu com Blairo Maggi.
Salário de mentira
A Comissão da Verdade já começa com uma verdade, denunciada com razão pela advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha.

Realmente, é baixo o salário pago aos integrantes.