A solenidade de posse da nova reitora e
vice da UFSC, Roselane Neckel e Lúcia Pacheco, respectivamente,
aconteceu na noite de 10/5, quando servidores técnico-administrativos de
todo país concluíam os dois dias de paralisação para chamar a atenção
da sociedade para os problemas da categoria.
Na oportunidade, Celso Ramos Martins, da
coordenação geral do Sintufsc, falou para o Auditório Guarapuvu, no
Centro de Eventos da UFSC, lotado. Iniciou sua fala lembrando que os
aposentados não tiveram a oportunidade de participar da eleição da nova
reitora. “Isso é uma coisa que é preciso rever”, disse.
Celso também lembrou os problemas da
categoria e da universidade. “Os servidores do Executivo têm o salário
mais baixo do Poder Público Federal. As condições de trabalho precisam
melhorar, a terceirização continua crescendo, os concursos não
contemplam a demanda da instituição e a privatização do HU está
eminente”, completou falando de outras lutas da categoria. “Que a nova
reitora implante a jornada de seis horas e que não instale o ponto
eletrônico na UFSC”. Encerrou o discurso entregando nas mãos da nova
reitora um documento com a pauta interna de reivindicações da categoria.
Estiveram presentes na solenidade a
secretária de Relações Institucionais da presidência da República, Ideli
Salvatti, além de representantes do poder público, de alunos,
servidores e de outras entidades da área da educação. Na oportunidade a
reitora anunciou os nomes dos pró-reitores e ocupantes dos demais cargos
que farão parte de sua equipe.
Mobilização
Os dois dias de paralisação dos
servidores técnico-administrativos na UFSC, 9 e 10 de maio, aconteceram
para chamar a atenção da sociedade em geral para os problemas da
categoria e também para mostrar que os trabalhadores estão dispostos a
encontrar uma solução e que depende do governo que essas soluções sejam
colocadas em prática.
No próximo dia 17 acontece mais uma
reunião entre Fasubra e governo, em Brasília, onde STAs de todo país
realizam uma marcha e vigília em frente ao MPOG para fortalecer a luta
da categoria. Foi aprovado no XXI Confasubra a data de 30 de maio como
prazo final para que o governo apresente uma proposta palpável para a
Fasubra.
fotos do segundo dia da paralisação
Veja o vídeo
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