quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Polícia do Ceará agride professores estaduais

Fonte: http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=241

29/09/2011


Agressão policial deixou professores feridos

Professores estaduais do Ceará, em greve há 54 dias, foram duramente agredidos hoje pela polícia ao tentar entrar no plenário da Assembleia Legislativa. A intenção dos docentes era impedir a votação da proposta de piso salarial feita pelo governador Cid Gomes (PSB). Com os professores do lado de fora, os deputados aprovaram o projeto que reajusta o salário da categoria abaixo da Lei do Piso Nacional.

Revoltados com a proposta do governo estadual, que não reajusta o salário mínimo de professores com ensino médio para R$ 1180,00 – com prevê a lei – os docentes estão acampados no prédio da Assembleia do Ceará desde ontem (28). Em resposta à greve, que já dura quase dois meses, o governador havia enviado a proposta de reajuste ao legislativo em regime de urgência.

Hoje pela manhã, quando se iniciou a sessão, cerca de 300 professores foram impedidos de entrar, pela polícia e por funcionários da casa. Os protestos se intensificaram e alguns professores conseguiram romper a barreira policial, porém foram agredidos pelo Batalhão de Choque. Segundo o vice-presidente do sindicato da categoria (APEOC), Reginaldo Pinheiro, “vários professores ficaram feridos e sangrando”.

Na sessão, sem a presença dos manifestantes, a proposta de Cid Gomes foi aprovada. Quatro deputados votaram contra a aprovação da matéria: Eliane Novais (PSB), Heitor Férrer (PDT), Augustinho Moreira (PV) e Roberto Mesquita (PV). A deputada Eliane Novais disse que o Governo agiu de forma truculenta ao acionar o Batalhão de Choque. “É uma forma truculenta de lidar com os professores”, afirmou.

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