terça-feira, 22 de novembro de 2011

Coluna Nhenhenhém

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Lado A

Poucas vezes, nos últimos anos, assistiu-se a tão bela e emocionante solenidade no Palácio do Planalto como a do lançamento do programa "Viver a Vida: Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência".
Dilma chorou entre dois anjos: Ivy, filha do Romário, e Beatriz, filha do Lindbergh.
O programa foi organizado pela Secretaria dos Direitos Humanos, chefiada pela ministra Maria do Rosário, e executado pela ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil.
E envolveu ainda 15 dos 37 ministérios.

Lado B

Agora vem o lado curioso da história: nos bastidores da festa rolou o maior estresse entre as duas ministras — uma queria falar no lugar da outra. Quase rola um barraco mesmo. Desconheço detalhes da briga, mas certamente o babado deve estar fazendo o fim de semana do fofoqueiro Gilberto Carvalho.

Gilbertinho

É bom esclarecer que o ministro Gilberto Carvalho é um servidor competente, correto e leal ao comando da... do... Lula!
Gilbertinho faz fofoca, mas não faz intrigas.
E todo governo que se preze tem que ter seu fofoqueiro-mor. No império, era atividade oficializada. Na ditadura, tínhamos o general Hugo Abreu, mas este fazia intrigas também. Nos governos pré-ditadura, Augusto Frederico Schmitt e José Aparecido de Oliveira.
No governo Sarney, Aluízio Alves. No de Itamar, Henrique Hargreaves. Cleto Falcão, enquanto pôde, exerceu a função... No de FH, ele próprio dividiu a função com Andrea Matarazzo.
E, finalmente, chegamos à era Lula, onde tivemos o insuperável José Dirceu e o inesgotável Luiz Gushiken, a quem, sabiamente, minha comadre implicante apelidou de "Fushiken".
Só que Gigi é campeão. É o chamado "profissa".

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