Sergio Roxo e Flávio Freire, O Globo
Universidade mais bem avaliada no Enade, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) participou pela primeira vez da avaliação ano passado, após o Ministério da Educação "aperfeiçoar" o exame.
Esse aperfeiçoamento aconteceu, por exemplo, conforme passaram a ser feitas visitas in loco para verificar as condições das universidades e universalização da prova em vez de sorteio para definir quais estudantes a fariam.
— O que a Unicamp esperou da parte do Enade foi um diálogo mais franco e direto, no qual a gente teria condições de expor nossas restrições e razões de não participar. Quando houve esse acordo, nós aceitamos ingressar — afirmou Edgar Salvadori De Decca, coordenador-geral da Unicamp.
Decca diz que o primeiro lugar da universidade paulista é consequência do investimento em três diretrizes: contratação dos melhores professores, seleção de alunos por vestibular e investimento na infraestrutura de ensino e pesquisa.
Uma das maiores universidades do país, a USP não participa do Enade. A instituição alega que o modelo atual de avaliação não distingue entre um eventual desempenho insatisfatório no exame e um possível boicote intencional por parte dos alunos.
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