Danielle Nogueira, O Globo
A Petrobras formalizou na segunda-feira sua proposta de reajuste de até 10,71% aos petroleiros. Como a oferta não difere da que vinha sendo discutida entre a empresa e os trabalhadores, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manteve a ameaça de greve por tempo indeterminado a partir de amanhã (16). A decisão será tomada em assembleias realizadas no país na tarde desta terça-feira.
No sábado, o Conselho Deliberativo da FUP já havia votado contra a proposta e dado um ultimato à estatal para que fosse alterada até ontem, o que não aconteceu. Além da divergência quanto ao índice de reajuste, os petroleiros afirmam que não houve avanços nas negociações em questões de saúde e segurança do trabalho.
Os 10,71% de reajuste representam ganho real (acima da inflação) de 2,5% a 3,25%. O aumento depende do tempo de casa: quanto mais anos na empresa menor o acréscimo salarial. Os petroleiros reivindicam 10% de aumento real.
A proposta da Petrobras inclui ainda abono de 100% sobre a remuneração bruta do trabalhador.
— Há um indicativo de rejeição. Vamos decidir sobre a greve nesta terça-feira — diz Leopoldino Ferreira Martins, um dos diretores de Comunicação da FUP.
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