quinta-feira, 28 de julho de 2011

HU Dourados

Fonte:http://www.progresso.com.br/cidades/em-dourados-hu-entra-em-greve-de-forma-gradativa

HU entra em greve de forma gradativa

Os servidores do maior hospital público da cidade vão cruzar os braços gradualmente em cada setor



Os 497 servidores do Hospital Universitário de Dourados ainda não aderiram ao movimento grevista da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que começou ontem. A paralisação deles será de forma gradativa, em cada setor. Comissão de greve formada por seis técnicos administrativos, sendo dois da UFGD unidade I, dois da UFGD unidade II e dois do HU está mapeando todos os setores do hospital para verificar quais deles poderão ser paralisados.

A greve iniciada pelos 300 técnicos administrativos da UFGD já deixa em tensão a administração do HU, que é gerenciada pela universidade. A preocupação é quanto os atendimentos hospitalares e de cirurgias que poderão ser reduzidos ou adiados por um tempo maior.

Como ainda não está definido em qual setor a greve inicia no HU, a administração do hospital ainda tomou providências emergenciais. “Sabemos que o HU é uma unidade que atende não só Dourados como toda a região sul do Estado. Por isso o movimento grevista está agindo de forma pacífica, que não venha prejudicar a população”, disse Franz Maciel, um dos coordenadores do Sindicato dos Técnicos administrativos da UFGD.

Segundo ele todas as medidas a serem tomadas pela comissão de greve serão repassadas com antecedência à administração do HU. A medida visa preparar o hospital a estudar medidas de precaução quanto ao setor que poderá ser paralisado ou ter os serviços reduzidos.

O quadro de técnicos administrativos do HU é diferente da UFGD. No hospital ele é formado por médicos e os demais profissionais da área da saúde, bem como de atendentes e funcionários do serviços gerais. Fica de fora somente os médicos concursados pela Faculdade de Medicina da UFGD e que por ventura prestam serviços no HU.

Já na UFGD o quadro de técnicos administrativos compõe somente os servidores da área administrativa e não envolve nenhum professor. Entretanto a paralisação dos técnicos pode influenciar diretamente no andamento letivo, principalmente nas aulas práticas, onde os laboratórios são administrados pelos técnicos administrativos.

Reivindicação

Os servidores técnicos administrativos das universidades federais de todo o país reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos, step de 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no anexo IV (ampliação da tabela da carreira), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira das áreas administrativas e dos Hospitais Universitários, e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.

A mobilização da greve é nacional e teve início em 6 de junho, a partir de deliberação nacional em Brasília pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

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