A greve dos professores das universidades federais cearenses completa um mês nesta quinta-feira (12). Até agora os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) não têm nenhuma posição do Governo Federal sobre o retorno das negociações.
Os professores pleiteiam a reestruturação da carreira docente. A pauta de reivindicações do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (ADUFC) segue a da Federação dos Professores de Instituições Federais de Ensino (PROIFES), cuja proposta é que a carreira siga um enquadramento funcional que leve em conta as contribuições e as trajetórias dos docentes, além da redução do tempo mínimo para atingirem o topo da profissão. “Nossa carreira ainda é defasada”, explicou o presidente da ADUFC-Sindicato, Marcelino Pequeno.
A única reunião de negociação entre o Governo Federal e os professores aconteceu no dia 12 de junho. Depois disso, o Governo silenciou e as negociações estão paralisadas. Entretanto, há uma expectativa de que a proposta de reestruturação da carreira seja apresentada até o dia 31 de julho.
Esta semana, o Presidente da ADUFC-Sindicato, Professor Marcelino Pequeno, e o Deputado Federal Artur Bruno estiveram reunidos, em Brasília, com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na ocasião, o professor Marcelino Pequeno cobrou do Ministro aceleração nas negociações com os docentes. O desejo dos professores é de que o Governo Federal retorne à mesa de negociações ainda esta semana.
Da Redação O Estado ONLINE
Fonte: ADUFC
Fonte: ADUFC
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