Não há avanço em negociações, e greve das universidades federais continua

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Os professores estão parados há 56 dias e os servidores iniciaram a greve em 11 de junho.

O secretário-geral da Presidência em exercício, Rogério Sottili, recebeu, na tarde dessa quarta-feira (11/7), representantes dos servidores da educação que estão em greve. No encontro, o secretário disse que tentará encaminhar a carta com reivindicações do movimento grevista à presidente Dilma Rousseff, por solicitação dos manifestantes.

A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, afirma que os professores recorreram à Presidência da República porque os ministérios do Planejamento e da Educação, envolvidos na modificação do plano de carreira da categoria, alegam não ter autorização para prosseguir com as negociações. “Está havendo um descaso do governo em relação à nossa greve”, aponta a presidente.

Segundo Marinalva, não há indicação por parte das autoridades de quando os grevistas serão recebidos novamente para negociar o fim da paralisação. “O que nós vamos fazer agora é intensificar a mobilização”, assegura. O Andes-SN convocará uma marcha em 18 de julho para pressionar o governo.

Representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) também participaram do encontro, que ocorreu no Palácio do Planalto.

Os professores estão parados há 56 dias e os servidores iniciaram a greve em 11 de junho.

Informações do SNSF