quarta-feira, 6 de junho de 2012

Funcionalismo Federal decide por GREVE GERAL a partir de 11 de junho

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Em plenária ampliada realizada na Esplanada dos Ministérios na tarde desta
terça-feira (5), mais de 800 representantes das 31 entidades que
compõem o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais
(SPF) votaram pela greve geral no funcionalismo a partir de 11 de junho.

A reunião aconteceu após a Marcha unificada dos SPF, que reuniu mais de
15 mil trabalhadores nesta manhã em Brasília. Os professores federais,
em greve desde 17 de maio, participaram da manifestação com caravanas de
vários estados. O dia 11 de junho foi apontado como indicativo para o
início da greve geral por tempo indeterminado dos SPF.

No setor  da educação, a base da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das
Universidades Brasileiras (Fasubra Sindical) paralisa as atividades na
segunda (11) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação
Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) na quarta (13). Outra
categoria que já deliberou pela deflagração da greve a partir do dia 13
foi a dos trabalhadores do judiciário federal e do ministério público da
união, organizados na Fenajufe.
Já a base da Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef) paralisa as atividades no dia 18.
Para Paulo Barela, coordenador da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular)
que integra o Fórum, a quantidade de participantes tanto da marcha
quanto da plenária é emblemática para o conjunto dos servidores.


“Depois de quase uma década, os servidores retomam a compreensão de que é
também tarefa do funcionalismo público lutar em defesa da qualidade do
serviço público oferecido à população. A unidade que vem sendo
construída, e que ficou expressa hoje, aponta para a perspectiva de
construirmos uma greve inédita dos servidores federais”, disse Barela.

O representante da CSP-Conlutas destacou que a greve já está aprovada e
agora as entidades discutirão com suas bases o processo de deflagração.
“A indignação dos servidores é muito grande e os trabalhadores estão
votando pela greve para forçar o governo a abrir negociações efetivas
com a categoria”, disse. Ele lembra que desde o início do ano, o Fórum
se reuniu oito vezes com os representantes do Ministério do Planejamento
sem registrar nenhum avanço.

Para a presidente do ANDES-SN,  Marina Barbosa, a deflagração da greve geral dos servidores soma forças à
paralisação dos docentes. “A nossa greve cumpre um papel importante ao
demonstrar, com muita humildade, que é possível lutar. Em segundo, na
medida em que mais categorias entram em greve, fortalecem as lutas já em
curso”, avaliou.

Segundo ela, a greve dos professores não se dilui na do funcionalismo federal, mas sim soma esforços para a
construção de um grande movimento em defesa do serviço público. 

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