Na tarde de hoje (11/06), em Assembleia Geral, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará decidiram deflagrar a greve da categoria. A plenária teve início às 15h30 e foi realizada no pátio da Reitoria da UFC, reunindo mais de 300 votantes.
Amanhã (12/06), às 15 horas, os servidores da UFC farão uma panfletagem no cruzamento das avenidas Universidade e 13 de Maio, com o propósito de esclarecer à população os motivadores da paralisação. Na quarta-feira (13/06), às 9 horas, os grevistas realizarão um Ato em frente ao Hospital Universitário Walter Cantídio, em protesto à privatização e terceirização que avança no local. Na quinta-feira (14/06), às 15h, ato no pátio da reitoria. Já na próxima sexta-feira (15/06), a categoria faz a instalação do Comando Local de Greve, que terá a missão de conduzir o movimento paredista.
A paralisação abrange servidores públicos federais das Instituições de Ensino Superior de todo o país, sob orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA). A decisão pela greve apoia-se na falta de avanço das negociações com o Governo Federal.
Desde 2007, somam-se 52 reuniões sem qualquer ato propositivo por parte da administração federal. Somente em 2012 foram realizadas 10 reuniões na mesa específica e oito reuniões na mesa de negociação dos Servidores Público Federais, sem que houvesse qualquer avanço nas negociações por parte do Governo.
As reivindicações da categoria na pauta específica são aumento no piso salarial, resolução das pendências na carreira, racionalização dos cargos; reposicionamento dos aposentados; mudança do anexo IV (incentivo a qualificação); isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes. Já no eixo geral, a luta é contra a EBSERH; contra a terceirização, e por concurso público; por 10% do PIB para a educação; implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h sem redução de salário; contra a MP 568/12 nos artigos que atingem a redução Salarial dos Médicos e Médicos Veterinários e da Insalubridade/Periculosidade; e em defesa da Negociação coletiva, Data Base e definição da política salarial; Ascensão Funcional (em defesa da PEC 257/95).
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