terça-feira, 26 de junho de 2012

PROFESSORES DA UFPEL E DA UFRGS DECIDEM ADERIR À GREVE


Em Pelotas, paralisação docente iniciou nesta segunda-feira

Publicada em 26/06/2012 19h26m
Atualizada em 26/06/2012 19h27m

Cerca de 200 docentes na assembleia que aprovou ingresso da UFRGS na greve
Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a greve dos professores iniciou nesta segunda-feira, 25. Já na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o movimento paredista inicia na próxima sexta, 29, conforme decisão tomada na assembleia desta segunda-feira. Com isso, a partir de sexta-feira, professores de todas as universidades federais gaúchas estarão paralisados, fato que há muito tempo não acontecia. Além da UFPel e da UFRGS, já se encontravam em greve a FURG (Rio Grande), Unipampa, nos seus múltiplos campi, e a UFSM.

A greve na UFPel, conforme a vice-presidente da seção sindical (ADUFPel), professora Fabiane Tejada da Silveira, tinha sido aprovada na semana passada e, em uma plenária com a participação de aproximadamente 170 docentes, nesta segunda-feira, o movimento foi deflagrado, sendo considerado por tempo indeterminado. A instalação do Comando Local de Greve estava prevista para a tarde desta terça-feira.

Já na UFRGS, que possui uma entidade sindical (ADUFRGS) que não integra a base do ANDES-SN, mas sim a do Proifes Federação, e também uma seção sindical do ANDES-SN, a adesão ao movimento grevista foi mais complexa.

No entanto, em uma assembleia bastante concorrida, com a participação de 200 professores, nesta segunda, 25, foi decidido que a categoria entrará no movimento grevista a partir da próxima sexta, 29. Ainda nesta terça, 26, seria encaminhado à reitoria o documento sobre deflagração de greve, cumprindo o prazo legal de 72h entre a aprovação do movimento e sua deflagração.

UFSC 

E os professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entram em greve a partir do dia 11 de julho. A decisão foi tomada na última quinta, 21, quando 695 docentes compareceram às urnas para votar sobre a adesão ao movimento. Destes, 382 (54,96%) votaram a favor da paralisação e 302 (43,45%) manifestaram-se contra. Foram computados 5 votos em branco e 6 nulos, equivalentes a 1,57% dos votantes. A greve atinge os campi de Florianópolis, Araranguá, Curitibanos e Joinville. A entidade sindical docente na universidade (APUFSC) não integra a base do ANDES-SN. A alegação para a deflagração somente no dia 11, conforme nota no site da Apufsc, se deve ao entendimento de que era preciso, antes de paralisar, encerrar o semestre letivo.

Colégio Militar e Sinasefe

Os professores do Colégio Militar de Santa Maria (CMSM) foram convidados para uma reunião que acontecerá nesta quarta, 27, na sede do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que fica na Avenida Rio Branco, no edifício Mascarenhas de Morais.

Conforme Rosane Nascimento da Silva, que é docente daquela instituição, não há mobilização suficiente para que seja feita uma paralisação, por isso, optou-se por uma reunião ampla com o objetivo de discutir a pauta de reivindicações nacional. Já o ato público que ocorreria nesta quarta, com a participação dos colégios técnicos, além dos institutos federais (Ifets), foi adiada, segundo relato da coordenadora da seção sindical do Sinasefe local, professora Nara Quadros.
Texto: Fritz R. Nunes com a colaboração de Rafael Balbueno
Foto: Seção Sindical do ANDES na UFRGS
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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