quarta-feira, 15 de agosto de 2012

GREVISTAS DA UFSM FECHAM BR EM PALMEIRA DAS MISSÕES

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Ação tem por objetivo pressionar o governo a reabrir negociação

Publicada em 15/08/2012 17h42m
Atualizada em 15/08/2012 17h48m

Professores e estudantes bloqueiam BR 158, próximo a Palmeira das Missões, nesta quarta pela manhã
A BR 158, no trevo de acesso a Palmeira das Missões, foi bloqueada por docentes e estudantes na manhã desta quarta, 15. A atividade, que iniciou por volta das 10h30 e se estendeu até pouco mais das 12h, objetivou esclarecer a população acerca das reivindicações dos professores, bem como dar visibilidade ao movimento paredista, e pressionar o governo pela reabertura das negociações.

Para o presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de Castro, a manifestação foi importante para mostrar à sociedade que na universidade, nem tudo é “cor de rosa” como é a imagem que o governo tenta vender, pois existem problemas desde uma sobrecarga de trabalho dos docentes, bem como a imposição pelo governo de uma política de expansão irresponsável, recheada de precariedades.

O professor do departamento de Enfermagem do campus de Palmeira das Missões do Cesnors, Marcio Badke, explicou que o Comando Nacional de Greve (CNG) docente orientou as bases a promoverem ações de caráter radicalizado, visto que as negociações com a categoria foram encerradas de maneira unilateral, através do acordo assinado entre governo e Proifes.

Durante o bloqueio, os manifestantes entregaram panfletos explicativos aos motoristas e se mostraram dispostos a dialogar e explicitar os motivos que levaram a deflagração de greve na quase totalidade das Instituições Federais de Ensino (IFEs).

Nem mesmo algumas reclamações pelo trancamento da rodovia evitaram que boa parte daqueles que transitavam por ali deixassem de manifestar apoio à causa da educação. Para o integrante do Comando de Greve dos docentes da UFSM, professor Adriano Figueiró, é positiva a articulação entre ações regionais locais e ações em Brasília. "Nosso objetivo com essas ações locais é mobilizar a população, além da imprensa e de formadores de opinião. Por capilaridade, através das bases do governo, essas atividades repercutem em Brasília", afirmou.

A unidade entre os segmentos em greve foi destacada pelo estudante de Enfermagem da UFSM, Lincoln Bastiani, como essencial para fortalecer o movimento. "Essas manifestações mostram para a população que professores e estudantes estão mobilizados por uma educação melhor. Conseguem chamar a atenção e iniciar o diálogo", pontua o estudante, que se deslocou do campus de Santa Maria para a manifestação.

Demonstrando que o movimento grevista segue forte e que todos os segmentos estão articulados em prol de objetivos em comum, técnico-administrativos em educação, estudantes e docentes da UFSM bloquearam o acesso à rótula da universidade na manhã desta quarta-feira.

Texto e fotos: Bruna Homrich (estagiária)
Edição: Fritz R. Nunes (jornalista)
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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