Grevistas reprovaram proposta a docentes e técnicos
Publicada em 13/08/2012 10h04m
Atualizada em 13/08/2012 10h11m
Atualizada em 13/08/2012 10h11m
Categorias em greve reunidas na sede do Sinasefe, em Frederico Westphalen
Em assembleia ocorrida na última quarta, 8, os docentes e servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) da base do Sinasefe, no Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW), decidiram manter a greve e rejeitar a proposta do governo apresentada ambos os segmentos. Os grevistas rechaçaram os possíveis boatos de que retornariam ao trabalho nesta segunda-feira. Os segmentos, naquele momento, também rejeitaram a concomitância de calendários, que seria apreciada na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da última sexta, 10.
No que se refere aos professores, a avaliação do movimento grevista no CAFW é de que o governo, ao mesmo tempo em que forjou um acordo com seu braço sindical, o Proifes, propagandeando um suposto aumento de 45%, que na prática atinge menos de 10% da categoria, mantendo a desestruturação das carreiras, fechou as portas para o processo de negociação de forma intransigente. Apesar de considerar essa atitude uma afronta à autonomia sindical, o comunicado dos grevistas destaca que continuam abertos ao diálogo com o governo.
Em relação aos TAEs, a avaliação é de que a pressão do movimento fez com que o governo antecipasse a apresentação de uma proposta, o que ocorreu na segunda, 6 de agosto. Entretanto, o percentual de 15% parcelado em três anos foi considerado muito aquém do que se reivindica, considerando ainda que o Ministério do Planejamento desconsiderou questões de fundo como os relativos ao plano de carreira dos técnico-administrativos em educação, cujos limites de progressão estariam levando a uma considerável evasão na categoria, fato que repercute na qualidade das Instituições Federais de Ensino. Esses foram os principais motivos que levaram á reprovação da proposta oferecida. Nesta segunda à tarde haverá nova assembleia no CAFW.
No que se refere aos professores, a avaliação do movimento grevista no CAFW é de que o governo, ao mesmo tempo em que forjou um acordo com seu braço sindical, o Proifes, propagandeando um suposto aumento de 45%, que na prática atinge menos de 10% da categoria, mantendo a desestruturação das carreiras, fechou as portas para o processo de negociação de forma intransigente. Apesar de considerar essa atitude uma afronta à autonomia sindical, o comunicado dos grevistas destaca que continuam abertos ao diálogo com o governo.
Em relação aos TAEs, a avaliação é de que a pressão do movimento fez com que o governo antecipasse a apresentação de uma proposta, o que ocorreu na segunda, 6 de agosto. Entretanto, o percentual de 15% parcelado em três anos foi considerado muito aquém do que se reivindica, considerando ainda que o Ministério do Planejamento desconsiderou questões de fundo como os relativos ao plano de carreira dos técnico-administrativos em educação, cujos limites de progressão estariam levando a uma considerável evasão na categoria, fato que repercute na qualidade das Instituições Federais de Ensino. Esses foram os principais motivos que levaram á reprovação da proposta oferecida. Nesta segunda à tarde haverá nova assembleia no CAFW.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação do CAFW
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)
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