Na manhã desta segunda-feira (13), servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina fecharam a Reitoria da universidade, no campus de Florianópolis, por tempo indeterminado. O ato pretende demonstrar o descontentamento da categoria com a proposta do governo federal, feita na semana passada, na tentativa de atender as reivindicações da greve.
Segundo Teresinha Ceccato, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) e representante do Comando Local de Greve, o movimento está na reta final. “A Lei de Diretrizes Orçamentárias será apreciada no Congresso ate o final do mês e o governo não apresentou uma proposta descente para a categoria”, afirma. De acordo com a coordenadora o mais grave é que a administração da universidade contratou empresas terceirizadas para atender o campus.
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O objetivo do ato é mostrar para o governo que a proposta de reajuste de 15% dividido em três vezes (5% em 2013, 5% em 2014 e 5% em 2015) oferecido para a categoria está muito abaixo da pauta que é 22%. Os atos mais radicais são uma orientação do Comando Nacional de Greve para as 61 universidades que aderiram à greve dos servidores técnico-administrativos em educação. As negociações devem continuar ainda nesta semana.
Os servidores técnico-administrativos da UFSC votaram em assembleia geral na quarta-feira (8) pela rejeição da proposta apresentada pelo governo federal com intensão de terminar com a greve da categoria. A greve da categoria começou no dia 11 de junho.
Na terça-feira (7), o Conselho Universitário da UFSC decidiu manter a suspensão do início das aulas no segundo semestre. A determinação é válida para graduação, pós-graduação e ensino básico, que abrange o Colégio de Aplicação e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil. A decisão vale enquanto durarem as greves dos professores e servidores da entidade.
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