quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Servidores federais em greve fazem manifestação na Avenida Paulista

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Fernanda Cruz
Repórter Agência Brasil
São Paulo – Um protesto reuniu, na tarde desta quinta-feira (9), na Avenida Paulista, servidores públicos federais em greve. Participaram da manifestação funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Ministério do Trabalho, do Poder Judiciário, das universidades federais e do Banco Central.
A manifestação começou às 14 horas em frente ao Fórum Pedro Lessa e provocou a interdição de uma faixa da Avenida Paulista. Os manifestantes seguiram em caminhada até o escritório da Presidência da República, na região central da capital paulista.
Em comum, as categorias reivindicam o fim do arrocho salarial, a jornada de 30 horas semanais e a paridade entre a aposentadoria e a remuneração dos servidores da ativa. De acordo com o diretor da Central Sindical Popular - Conlutas, Felipe Alves, os servidores pedem, emergencialmente, um reajuste de 22,08%.
“Isso traduz a inflação dos últimos dois anos e da variação do PIB [Produto Interno Bruto] do último ano que é basicamente a politica que já vem sendo implementada para o salário minimo e nada mais justo do que implementar isso para os servidores públicos também”, disse.
Segundo Cecília Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Sintunifesp), os servidores das universidades esperam um acordo na reunião de amanhã (10) entre a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
Pela proposta encaminhada, os servidores passariam a receber um piso equivalente a três salários mínimos, o equivalente a R$ 1.866. Hoje, eles recebem R$ 1.000. Além disso, os trabalhadores reivindicam um reajuste de 15% para este ano.

Edição: Aécio Amado

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