segunda-feira, 20 de agosto de 2012

UFSM TAES AVALIAM PROPOSTA DO GOVERNO EM ASSEMBLEIA


Posicionamento a ser enviado à Fasubra sairá nesta terça-feira

Publicada em 20/08/2012 18h37m
Atualizada em 20/08/2012 18h41m

Orientação da Fasubra é que atividades retornem no próximo dia 27
Os técnico-administrativos em educação (TAEs) da UFSM realizaram assembleia nesta segunda-feira, 20, para avaliar a proposta do governo apresentada à categoria. Os grevistas dividiram a assembleia em dois turnos, com o intuito de permitir um debate mais aprofundado sobre a proposta. Nesta terça, 21, a partir das 8h, no Auditório Loi Berneira (Química), haverá continuidade da plenária e será decidido se haverá permanência ou saída da greve. Para os técnicos, os avanços observados na proposta foram tímidos, mas frutos da mobilização da categoria.
Na última reunião entre a categoria e o Ministério do Planejamento, ocorrida na quinta-feira, 16, o governo informou que não teria mais nenhuma alteração a oferecer, permanecendo com a proposta de 15,8% parcelado em três vezes até 2015, com alguma melhora, na avaliação da Fasubra, no que se refere ao step de cerca de 3,8%, antes não oferecido. Outro avanço destacado pela Federação são os itens que se referem aos anexos III e IV da pauta, que dispõem sobre os incentivos por capacitação e qualificação.
A Fasubra, então, resolveu aceitar a proposta do Executivo e, agora, orienta das bases para que também aceitem e retornem às atividades na próxima segunda-feira, 27. Após a segunda parte da assembleia, nesta terça, os TAEs da UFSM deverão encaminhar posicionamento à Federação.
Reajuste pífio
Na avaliação de Adriano Nunes Sá Brito, o governo está colocando, na qualificação, a ilusão. “Nunca vi um movimento tão forte na UFSM, desde que eu era estudante. Os nossos atos radicalizados colocaram a greve na mídia, deram visibilidade”, disse o TAE. Loiva Chansis lembrou que, enquanto a categoria irá receber o reajuste pífio de 15% em três anos, os banqueiros estão levando uma parcela grande do orçamento e as empreiteiras estão lucrando com a Copa do Mundo. “Nós temos que sair da greve dizendo ‘é isso que nós temos, mas não é isso que queremos’”, disse, e defendeu que o próximo movimento grevista tem de ousar e pautar data-base.
Eloiz Cristino ressaltou a importância da unidade conquistada entre os segmentos da UFSM, o que trouxe estudantes e docentes aos atos e serviu como exemplo para a luta nacional dos TAEs. “Foi uma greve basista”, assegurou o técnico. Algumas intervenções sinalizaram para o descaso da direção nacional da Fasubra com a base da categoria, enquanto outras defenderam que os negociadores realizaram o que puderam.
Durante a assembleia, também, foi realizado o informe de que na próxima quarta-feira, 22, haverá uma caminhada dos servidores públicos federais, em Santa Maria. A ideia é unir forças de categorias do funcionalismo público federal que não têm conseguido reajustes ou abertura de negociações. A concentração do ato deverá ocorrer em frente à Vara do Trabalho, a partir das 13h, terminando na Praça Saldanha Marinho.
Texto e fotos: Bruna Homrich (estagiária)
Edição: Fritz Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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