Após quase duas
horas de negociação, o Comando Local de Greve conquistou uma das duas
reivindicações relacionadas aos serviços do Centro de Gestão do Conhecimento
Organizacional (CGCO): o lacre do servidor operacional que monitora a
plataforma Moodle (de ensino a distância da UFJF). A decisão foi tomada em
reunião realizada na Reitoria nesta terça-feira (14) com o vice-reitor da UFJF,
atualmente em exercício, José Luiz Resende Pereira. Também participaram os
integrantes da comissão de interlocução da Reitoria, Paulo Soares, Maria
Elizabete de Oliveira e Sebastião Marsicano Júnior.
O Comando Local de
Greve propôs que, com a reativação dos serviços do CGCO, fossem desligados
apenas dois programas, o Siga Acadêmico e a plataforma Moodle de ensino a
distância, entendendo que estes não representam serviços de caráter essencial e
que sua manutenção é feita por servidores técnico-administrativos. A comissão
da reitoria explicou que, por razões legais, não poderia aprovar a reativação
parcial do sistema, mas respeitaria o lacre da greve.
Diante do embate
de manter o sistema de comunicação da UFJF todo desligado ou ligá-lo por
completo, os técnico-administrativos ali reunidos optaram por retirar o lacre
do CGCO a fim de não prejudicar, por exemplo, o pagamento dos bolsistas. Dentro
do CGCO os grevistas lacraram apenas a plataforma Moodle.
O ato de greve com
o lacre simbólico que fechou o CGCO foi realizado na sexta-feira (10) passada
para reivindicar desligamento do Siga Acadêmico e da plataforma Moodle,
conforme deliberação da assembleia. No entanto, o desligamento da energia
elétrica na UFJF pela Cemig coincidiu com o ato.
Naquele momento, o Comando Local de Greve
tentou negociar com a comissão da reitoria o atendimento das reivindicações. Os
trabalhadores solicitaram que, assim que a energia voltasse, os servidores do
sistema operacional ficassem ligados exceto o Siga Acadêmico e da plataforma
Moodle. Mas a comissão não quis negociar com o Comando Local sobre o assunto.
Dessa maneira, a universidade ficou incomunicável por quatro dias. O objetivo
dos trabalhadores era inviabilizar os serviços do Siga Acadêmico e da
plataforma Moodle. Quanto aos outros serviços, não era intenção do Comando
Local de Greve desativá-los.
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