quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SINTUFEJUF: Trabalhadores conquistam o fechamento da Plataforma Moodle

Notícia antiga mas interessante:


Após quase duas horas de negociação, o Comando Local de Greve conquistou uma das duas reivindicações relacionadas aos serviços do Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO): o lacre do servidor operacional que monitora a plataforma Moodle (de ensino a distância da UFJF). A decisão foi tomada em reunião realizada na Reitoria nesta terça-feira (14) com o vice-reitor da UFJF, atualmente em exercício, José Luiz Resende Pereira. Também participaram os integrantes da comissão de interlocução da Reitoria, Paulo Soares, Maria Elizabete de Oliveira e Sebastião Marsicano Júnior.
O Comando Local de Greve propôs que, com a reativação dos serviços do CGCO, fossem desligados apenas dois programas, o Siga Acadêmico e a plataforma Moodle de ensino a distância, entendendo que estes não representam serviços de caráter essencial e que sua manutenção é feita por servidores técnico-administrativos. A comissão da reitoria explicou que, por razões legais, não poderia aprovar a reativação parcial do sistema, mas respeitaria o lacre da greve.
Diante do embate de manter o sistema de comunicação da UFJF todo desligado ou ligá-lo por completo, os técnico-administrativos ali reunidos optaram por retirar o lacre do CGCO a fim de não prejudicar, por exemplo, o pagamento dos bolsistas. Dentro do CGCO os grevistas lacraram apenas a plataforma Moodle.
O ato de greve com o lacre simbólico que fechou o CGCO foi realizado na sexta-feira (10) passada para reivindicar desligamento do Siga Acadêmico e da plataforma Moodle, conforme deliberação da assembleia. No entanto, o desligamento da energia elétrica na UFJF pela Cemig coincidiu com o ato.
Naquele momento, o Comando Local de Greve tentou negociar com a comissão da reitoria o atendimento das reivindicações. Os trabalhadores solicitaram que, assim que a energia voltasse, os servidores do sistema operacional ficassem ligados exceto o Siga Acadêmico e da plataforma Moodle. Mas a comissão não quis negociar com o Comando Local sobre o assunto. Dessa maneira, a universidade ficou incomunicável por quatro dias. O objetivo dos trabalhadores era inviabilizar os serviços do Siga Acadêmico e da plataforma Moodle. Quanto aos outros serviços, não era intenção do Comando Local de Greve desativá-los.




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