As dificuldades estão colocadas. A cada dia o governo tem enviado recados aos servidores através da mídia. A crise e a necessidade de barrar “gastos” têm sido a tônica dos discursos do governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega aparece como principal porta-voz dos recados aos servidores. É o que precisam para preparar o terreno e inviabilizar o atendimento de demandas urgentes que vem sendo exaustivamente negociadas com diversas categorias no Ministério do Planejamento. Lá, o discurso é outro; o de que contas estão sendo feitas para atender prioridades do funcionalismo. Se contas estão sendo feitas, dinheiro há. O que não há ainda é proposta concreta para apresentar aos setores. Entre muito diálogo e pouco avanço prático, a necessidade de mobilização dos servidores grita. É hora de pressionar o governo com toda a força. Para isso, entidades filiadas a Condsef precisam organizar a categoria nos estados para uma grande e forte paralisação nesta segunda, 15. A data, aprovada na última plenária da Condsef que contou com participação de 23 estados e 25 entidades filiadas, coincidirá com mais uma reunião que a Condsef tem agendada no Ministério do Planejamento. É preciso pressionar pela apresentação imediata de propostas concretas.
Nos últimos dias a Condsef participou de reuniões para tratar demandas dos servidores da area ambiental (Ibama, MMA e Chico Mendes), Inep e FNDE, além das reuniões que buscam extensão da tabela salarial criada pela Lei 12.277/10 aos servidores do PGPE, CPST e carreiras correlatas. Todos esses setores estão entre os apontados pelo Planejamento como prioridade, mas para nenhum deles propostas concretas foram formalizadas.
No caso dos servidores da area ambiental a expectativa era de que o governo apresentasse proposta mínima de reestruturação de tabela do setor. Inep e FNDE teriam proposta de uma grade remuneratória onde contemplaria tempo de serviço e tempo estacionado em classe padrão. Proposta para regulamentação de progressões também está sendo aguardada.
Dia 15 é o dia do “CHEGA” – Mobilização e unidade. Esta é a resposta que os servidores precisam dar ao governo para a morosidade na apresentação de propostas que inviabilizam avanços nos processos de negociação. Para que um forte movimento aconteça dando o recado para o governo de que os servidores não vão aceitar as desculpas que têm sido fabricadas dia a dia, o dia 15 precisa ser o dia do “CHEGA”. Chega de esperar. A categoria quer ações concretas e investimentos capazes de minimamente atender as reivindicações urgentes e já eleitas pelo próprio Planejamento como prioritárias.
Sem a mobilização nacional há risco de a categoria continuar sem atendimento de suas reivindicações urgentes e justas. O dia 15 dará o tom da determinação dos servidores. Todos devem se unir em torno das ações propostas nos estados pelas entidades filiadas à Condsef para fazer parte deste grande movimento. Para complementar a Condsef realiza uma nova plenária nacional no dia 22 de agosto. Na ocasião serão avaliados os processos de negociação com o governo e a necessidade de fortalecer a pressão dos servidores para obter resultados satisfatórios nos processos de negociação instalados no Planejamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário