quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Greve de técnicos e professores continua sem previsão de término

Data: 02/08/2011 ás 10:15:40
Postador: surgiu.com (abr)
Foto: Sherlyton Ribeiro
Fonte: SiteRT
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A direção do Sindicato dos Servidores da UFT informou ao Site Roberta Tum que a greve na Universidade continua sem data prevista para término e que outras categorias, como os servidores do Incra, devem aderir ao movimento.


Mesmo estando no segundo dia do mês de agosto, que era para ser também o segundo dia de aula na Universidade Federal do Tocantins - UFT, a greve dos professores e técnicos da instituição continua sem data prevista para término.

Em entrevista ao Site Roberta Tum o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade, Odiberto Lopes, afirmou que a greve vai continuar e informou que outras categorias ligadas ao serviço público federal devem aderir ao movimento, entre elas servidores do Incra. De acordo com Lopes é válido lembrar que ainda não houve intenção do Governo Federal em negociar com os grevistas.

Entenda o caso

Deflagrada no último dia 6 de junho, a greve dos servidores administrativos das universidades federais públicas de todo Brasil, ainda não tem previsão de termino. No último dia 25 de julho a Advocacia Geral da União propôs ao Superior Tribunal de Justiça, uma ação declarando a ilegalidade da greve.

Caso a greve não seja suspensa pela Justiça, a AGU pede que pelo menos 70% dos servidores retomem os trabalhos, permitindo a continuidade dos serviços públicos essenciais prestados pelas universidades federais. A AGU requer também a fixação de multa diária de R$ 100 mil, caso não seja cumprida essa determinação.

Na semana passada , o coordenador geral do Sindicato dos Técnicos Administrativos - Sintad, Miguel Lima, disse ao Site RT que não vê ilegalidade na greve já que por diversas vezes os funcionários avisaram o estado de greve e tentaram acordo com o governo. “Eu não vejo ilegalidade, nós fizemos diversas ações, avisamos que íamos entrar em estado de greve. Vale ressaltar que ocorreram reuniões, mas nessas reuniões não eram apresentadas propostas, nem contrapropostas, eram só conversas e isso não adiantava”, disse o coordenador.

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